Autor da proposta de implantação a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o contrato de concessão dos serviços de água e esgoto da cidade, o vereador Waldemir José (PT) cobrou, nesta terça-feira (12), mais celeridade nos trabalhos da Comissão que, passado o período das 30 sessões previstas inicialmente, ainda não conseguiu sequer marcar novos depoimentos. “O trabalho da CPI, até aqui, está muito lento e deixa a desejar”.
Até agora a CPI só ouviu o depoimento do presidente da Arsam, Fábio Alho, que contribuiu muito pouco com o processo. O dia12 de junho foi definido, em princípio, como o prazo para entrega do relatório conclusivo dos trabalhos da CPI. Porém, com a demora em aprovar requerimentos de visitas a instalações e também para marcar os depoimentos, esse prazo foi prorrogado por mais 15 sessões.
“Tinha e continuo tendo certeza que a CPI poderá contribuir para resolver os problemas da falta de água em vários bairros da cidade, mas é preciso acelerar os trabalhos, espero que o presidente da CPI tenha consciência disso”. Um dos depoimentos mais aguardados é o do ex-vice-governador Samuel Hanan que comandou o processo de privatização dos serviços de água e esgoto de Manaus.
Esse requerimento de autoria de Waldemir José era um dos que deveriam ser votados na reunião da CPI que deveria ter sido realizada na segunda-feira (11), o que não aconteceu porque o presidente da CPI, vereador Leonel Feitoza (PSD) não compareceu. “Ficamos a espera da decisão do presidente da CPI, se isso não acontece, por uma razão ou por outra, os trabalhos emperram e a CPI fica assim, devagar, quase parando ”.
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