Da assessoria: O presidente do Sindicato dos Aeroviários do Amazonas (Sindamazon), Jorge Negreiros, em reunião na última quarta-feira (23/Nov), com a diretoria do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) para discutir a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com data base em 1º de dezembro, manteve a posição petitória de 10,24% e não aceitou negociar a proposta dos patrões que, alegando prejuízos de mais de R$ 1 bi no último trimestre, mantiveram a proposta de reajuste de 3% para os salários e benefícios e o resultado dos últimos doze meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para os pisos. Já o Sindicato Nacional das Empresas de Taxi Aéreo (Sneta), manteve os mesmos 3% para os salários e 5% para os pisos.
Com a rejeição da proposta pelo Sindamazon, os representantes dos patrões remarcaram nova reunião para o dia 30 de novembro e, se a nova renegociação fracassar, será realizado outro encontro no dia 7 de dezembro. A diretoria do Snea e do Sneta apelou aos sindicatos de aeroviários de todo o Brasil que controlassem as manifestações paredistas, mas sem paralisar as atividades com movimento grevista, para isso até aceitam a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT).
A greve dos aeroviários estava marcada para o dia 1º de dezembro, com o acordo foi trocada por “barulhos nos aeroportos” que será comandado pela Central Única dos Trabalhadores (Cut) e pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac).
“Mostrei aos representantes dos patrões que se for aplicado os valores que eles nos propuseram, os pisos e os dois salários acima ficariam abaixo do salário mínimo em vigor no próximo ano. Malandramente, disseram que, ‘quando isso acontecer’ "adequariam à realidade", rejeitamos também essa “oferta”, completou Jorge Negreiros.
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