O deputado federal Praciano escreveu no meu blog;
O ano de 2009 terminou sem que houvesse melhorias na qualidade dos serviços prestados pelo Poder Público em Manaus e no Amazonas. Após sete anos de gestão do governo Braga e um ano do atual prefeito de Manaus, vimos construções de viadutos, estradas, pontes e asfaltamento.
No entanto, poucas melhorias ocorreram nos serviços básicos que atingem diretamente a qualidade de vida das pessoas como o transporte coletivo, a educação, a saúde, a segurança e o saneamento.
Todos nós sabemos que as obras são muito importantes para qualquer cidade. O asfalto é importante, os viadutos são necessários, mas governar não é só cimento, obra e empreiteiras.
Governar também é melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio dos serviços prestados. Hoje, o que percebemos é o contrário: governantes preocupados somente com obras e esquecendo que o povo precisa de serviços de qualidade.
Na Educação, o Amazonas ocupa o 23° lugar na avaliação do Enem/2008 e promessas como o fim do turno intermediário, “o turno da fome”, e a implantação de mil creches solidárias, ainda não foram concretizadas pela Prefeitura.
Na saúde, vemos as Casinhas da Saúde sem remédios para atender a população. No transporte coletivo, temos uma das tarifas mais caras do País e ônibus velhos, lotados, que quebram a todo o momento, sem segurança e agora sem a integração temporal.
Há um sentimento de insegurança em Manaus, há pessoas fechando as ruas com muros e cancelas para se protegerem da violência, enquanto aumentam os assaltos até nos templos religiosos. O governo não tem planejamento, se preocupando apenas em comprar viaturas. Precisamos de mais policiais bem treinados e motivados.
O grande desafio para 2010 e os próximos anos é melhorarmos a prestação dos serviços públicos. Estado e Prefeitura devem adotar um modelo mais eficiente de prestação de serviço, assim como uma empresa, olhando o contribuinte como cliente, dialogando e buscando sempre a satisfação.
A oportunidade de conseguir tudo isso está nas eleições deste ano. Precisamos eleger quem pretende investir nas pessoas e não apenas agradar empreiteiras. Temos que pesquisar a vida dos candidatos, analisar as melhores propostas e, principalmente, cobrar a execução delas, após as eleições.
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