quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Haitianos sofrem pela segunda noite nas ruas de Porto Príncipe



Muitos haitianos estão passando a segunda noite sem abrigo nas ruas da cidade, algumas com receio de voltar para as casas atingidas pelo terremoto. Testemunhas afirmam que muitos tentavam escavar os escombros com as mãos ou com ferramentas simples para tentar encontrar vítimas que possam estar soterradas. (Conheça as estruturas do governo destruídas e veja a localização dos edifícios )

Mais de 24 horas depois do terremoto, ainda não há uma contagem oficial dos mortos. O presidente do Haiti, René Préval, classificou o tremor como uma "catástrofe" e disse que "milhares podem estar mortos".

Por segurança, Préval e a primeira-dama seguiram para a República Dominicana. ( onu tem mais de cem desaparecidos no haiti )

Na quarta-feira, Lula conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e propôs uma reunião com representantes dos países empenhados em ajudar o haiti.

Segundo Lula, o encontro serviria para coordenar os esforços e garantir que a ajuda humanitária chegue com mais rapidez às vítimas.

Em uma nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) disse ter disponibilizado um total de oito aviões para ajudar as vítimas do tremor.

Até sexta-feira, duas aeronaves com um total de 28 toneladas de alimentos e água para as vítimas deve chegar ao país.

Além dos aviões, o Brasil também deve enviar uma ajuda no valor de US$ 15 milhões, a maior já enviada pelo país.

O ministério da Defesa afirmou que "a prioridade do governo brasileiro neste momento, em termos de ajuda humanitária às vítimas do terremoto que atingiu o Haiti, é enviar água e alimentos disponíveis no estoque do governo e garantir o trabalho dos brasileiros que já estão naquele país".

O ministro Nelson Jobim partiu para o Haiti na quarta-feira, ao lado dos comandantes da Marinha e do Exército, do secretário executivo da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, e do senador Flávio Arns (PSDB-PR).

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