domingo, 29 de janeiro de 2012

Vereador vai cobrar explicações sobre a viabilidade do Proama


Da assessoria: O vereador Waldemir José (PT) vai dar entrada com uma ação junto a Controladoria Geral da União (CGU) visando obter uma explicação do Governo do Estado sobre a real aplicabilidade do Programa Água para Manaus (Proama) e o porque do atraso da obra. Até agora já foram gastos cerca de R$ 365 milhões sem que aja uma garantia de que o Programa vai realmente resolver o problema da falta de água nos bairros das zonas Leste e Norte.
A previsão, segundo os técnicos do Proama, é que o sistema seja entregue no mês de março, contando, inclusive, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, que viria a Manaus para a inauguração. Isso, no entanto, não é garantia de que a água vai chegar às casas das mais de 500 mil pessoas. A questão é que o projeto do Proama prevê apenas que o sistema vai fazer a captação, tratamento e armazenamento de água, a distribuição, por Lei, está a cargo do Município que, no momento, tem contrato com a empresa Águas do Amazonas, que não vem cumprindo com o contrato de concessão.
“O que estão fazendo é uma irresponsabilidade, estão enganando a população dizendo que o Proama, quando inaugurado, vai resolver o problema da falta de água nos bairros das zonas Leste e Norte, e isso não é verdade”, disse Waldemir José. Acrescentando que “quem armou essa farsa contra a população terá que se explicar”. A obra obteve, inicialmente, recursos federais na ordem de R$ 249 milhões, com o Governo do Estado apresentando uma contrapartida de 10% desse total. Porém, ao longo de quase cinco anos, foram apresentados aditivos, elevando o custo da obra para os atuais R$ 365 milhões.
“Tem muito dinheiro federal investido nesse projeto, por isso vamos acionar a CGU e se preciso vamos ao Ministério Público Federal, o fato é que o Governo do Estado terá que dar uma explicação do porque do atraso na entrega da obra e qual o destino que será dado ao Proama quando for inaugurado, daqui a alguns dias”, destacou o vereador. “Pelo projeto, o Governo do Estado, quando iniciou a obra, já sabia que o Proama não iria distribuir água, mesmo assim bradou pela cidade que iria resolver o problema de água nas zonas Leste e Norte, agora caiu o pano e a farsa foi descoberta. Foi só enganação”, observou Waldemir José.

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