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O Ministério Público instaurou um inquérito civil para apurar a operação Centro Legal realizada na Cracolândia, região central de São Paulo, desde o último dia 3. A intenção é descobrir quem está liderando a ação e se houve improbidade administrativa.
Promotores de Habitação, Direitos Humanos (Assistência Social e Saúde) e da Infância e Juventude classificaram a ação como desastrosa em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (10). Eles criticam o fato de a aperação ter sido realizada antes da inauguração do centro de acolhimento para usuários de drogas, localizado na rua Prates.
A promotoria convocou autoridades do governo estadual e da prefeitura para explicar a operação no dia 13 de janeiro.
Balanço
Quarenta e nove pessoas foram presas até esta terça-feira (10) na operação deflagrada pela PM (Polícia Militar) na Cracolândia. A informação é do último boletim divulgado pela corporação, que aponta a apreensão de apenas meio quilo de crack.
A ação culminou em 565 abordagens sociais, nove encaminhamentos para hospitais e um para albergue. Entre os detidos, 26 são foragidos da Justiça.
Participam da operação policiais e órgãos estaduais e municipais ligados à segurança, saúde e assistência social. O objetivo é combater o tráfico de drogas na região, diminuir a criminalidade e recuperar as áreas degradadas. Não há previsão para que a ação acabe.
Durante a ação também foram recolhidas cerca de 61 toneladas de resíduos espalhados pelas principais vias da região.
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