sexta-feira, 12 de março de 2010
Dissidente cubano em greve de fome é hospitalizado
A ditadura de Cuba está na bica de produzir mais um cadáver. Em greve de fome há 16 dias, Guilhermo Fariñas foi hospitalizado.
Jornalista e psicólogo, Fariñas parou de ingerir alimentos depois da morte do preso político Orlando Zapata, que feneceu ao cabo de 85 dias de jejum.
A internação desta quinta (11) não foi a primeira. Fariñas, 48 anos, já havia descido ao leito de hospital na semana passada.
Dera-se depois de uma crise de hipoglicemia que o deixara inconsciente. Ao voltar para casa, os médicos o avisaram que a coisa poderia se repetir dali a oito dias.
Não deu outra. Fariñas voltou ao hospital depois de um desmaio. Reanimado, recobrou a consciência.
Fariñas é um grevista reincidente. Em 2006, ele se autoprivara de alimentos em defesa do acesso livre dos cubanos à internet.
Agora, fechou a boca para pressionar a ditadura cubana a libertar os cerca de 200 presos de consciência da ilha dos irmãos Raúl e Fidel Castro.
Tomado pela aparência, Fariñas está muito próximo de se tornar mais um desses cubanos que, no dizer de Lula, “se deixam morrer de greve de fome”.
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