domingo, 28 de março de 2010
OLHA A CARA DE PREOCUPADO!!!!!!!!!!
Manchete do Jornal Em Tempo deste domingo: Descaso com a Educação Infantil
Várias escolas em reforma prejudicam mais de 800 alunos que estão sem aula desde o início do ano. Não bastassem as centenas de alunos fora da sala de aula, muitos do que estão estudando enfrentam diariamente a rotina de encarar os livros em meio às dificuldades estruturais de suas escolas. Quem está na sala de aula precisa lidar freqüentemente com problemas como a falta de condicionadores de ar, merenda e material escolar, mofo nas paredes até o risco de incêndio.
1. Na Escola Municipal Ana Cristina Aquino de Melo, localizada na rua Praia da Ponta Negra, comunidade Rio Solimões, Tarumã, Zona Oeste, a falta de professores levou a direção a colocar um auxiliar de serviços gerais com ensino fundamental incompleto para dar aula aos alunos do pré-escolar. O quadro de professores não está completo e a direção da escola é omissa. Além disso, os alunos do local vivem passando mal e vomitando, devido ao calor. Tem mais: há apenas um banheiro, usado tanto por professores, quanto por alunos da educação infantil e do ensino fundamental.
2. Na Escola Municipal Maria Lena de Souza Alcântara, localizada na rua Manaus, nº 9, Comunidade Bom Jesus, Cidade Nova, Zona Norte, o grande vilão também é o calor, somado a falta de estrutura da unidade de ensino. A escola funciona em uma residência alugada, e as salas, que não possuem janelas, estão com as paredes mofadas. Desde a última terça-feira, 23, as atividades da instituição estão paralisadas.
3. Na Escola Municipal Frei Antônio Alexandrina, localizada na rua Manaus, núcleo 9, Cidade Nova, também na Zona Norte, não há refeitório e os alunos fazem as refeições no chão. A situação é precária e revoltante. Não há material de uso pedagógico, papelaria, massa de modelar, entre outros itens. Na Escola Municipal João Goulart, no bairro Santa Etelvina, também na Zona Norte, o teto desabou.
4. Na Escola Municipal Maria das Graças, localizada na rua 7, bairro Monte Sinai, Zona Norte, a situação também é grave. O imóvel, alugado pela prefeitura para abrigar os estudantes da educação infantil e ensino fundamental, pode pegar fogo a qualquer momento. Há 20 dias, um curto-circuito ocasionou um incêndio na unidade de ensino, colocando em risco a vida de mais de 30 crianças que estudam no espaço. Depois do ocorrido, a diretora do colégio pagou do próprio bolso uma ‘gambiarra’ para os ar-condicionados instalados no segundo andar da escola voltarem a funcionar. Porém, na parte debaixo da escola os aparelhos não podem ser ligados porque há risco de um novo incêndio. Pra piorar ainda mais a situação, não há extintor de incêndio na escola.
5. Os professores da rede pública municipal formalizaram denúncias no sindicato sobre as péssimas condições das escolas municipais, pois temem que, com a paralisação das aulas, um calendário especial seja gerado, obrigando-os a lecionar durante finais de semana, feriados e ainda no recesso do meio do ano.
6. A rede pública municipal de ensino possui, hoje, 230 mil alunos matriculados. Desses, 800 estão fora da sala de aula, segundo a Semed, são alunos das escolas municipais Lea Alencar, Pequeno Príncipe, Nilton Lins, Vicente de Paulo e Magalhães Cordeiro, que serão remanejadas para outro local onde possam ter acesso às aulas.
7. No ramal Água Branca 2, no Km-35, da rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara), pelo menos 17 alunos, que deveriam integrar o 1º período do ensino fundamental, estão fora da sala de aula. Na única escola municipal da localidade falta espaço para abrigar uma sala de aula. Mão de obra qualificada também é apontada pela associação de moradores do ramal como um empecilho a absorção das crianças que estão na faixa etária de seis anos. Some-se aos 17 alunos que foram excluídos por falta de espaço na escola municipal do ramal Água Branca 2, outros 45 estudantes que foram matriculados, mas ainda não assistiram a uma única aula por falta de transporte escolar.Os moradores do local denunciam que a condução foi impedida de circular no ramal por ordem do secretário que alegou falta de estrutura física da estrada para o tráfego de veículos.
Esta é marca de gestão do “Orelha de Freira”, por onde passa é um verdadeiro Tsunami. O direito a uma educação de qualidade em ambiente saudável está sendo negado.Mas a farra nas dispensas de licitações na locação de imóveis não pára não! São valores superfaturados, mesmo que a estrutura física não ofereça as mínimas condições. O Orelha de Freira desconhece o estado de abandono, porque não sai de seu confortável gabinete, onde tudo funciona!
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