Em visita a um projeto de Assentamento por nome de IPORÃ, localizado na Comunidade do Vale da Benção, projeto este administrado pelo o INCRA, seu acesso se dá pela Margem Direita da Estrada AM-010, Manaus/Itacoatiara, KM 129, deparamos quase que com o total abandono. Nós preocupados com nossa segurança, preferimos ficarmos no anonimato, haja vista que lá nos disseram que adotam o silêncio por medo de aparecerem com a boca cheia de formiga.
Encontramos algumas máquinas novas paradas no Projeto IPORÃ, na Comunidade Vale da Bênção, de propriedade do INCRA, encontramos também varias reclamações por parte dos assentados, no sentido de que alguns Ramais estão totalmente destruídos com as constantes chuvas, e, ainda, que onde deveria ter uma ponte de responsabilidade (concreto), na verdade o que vimos foi ponte feita de madeira.
Sendo que essas pontes foram feitas de uma forma inacreditável, até digo, feitas de forma rústicas, ou seja, pegaram uma arvore bem grande com um furo e colocaram no lugar da ponte, a água passa pelo o furo de uma margem para a outra, só que com o tempo essa madeira vai apodrecendo e com isso a estrada vai cedendo até não ter condições de se transitar mais por ela, que foi o caso em que vimos em alguns ramais onde a erosão está indo de uma margem a outra.
E, ainda, o que ouvimos de alguns assentados foi reclamação, que em vez do maquinário estarem à disposição do projeto IPORÃ, não parados mais sim realizando reformas nos ramais, essas estão à disposição do Município do Rio Preto da Eva, tendo esse duas caçambas do projeto fazendo a colheita do lixo na cidade.
O que queremos, é que, as Instituições, através de seus gestores saibam que não adianta somente assentar, precisamos do fornecimento da assistência técnicas em todos os seus aspectos, no mínimo básica, pois nesses assentamentos tem pessoas, também cidadã como qualquer outro brasileiro, ou seja, tendo os mesmos direitos dos não assentados, quais sejam: Saúde, Educação, bem como oportunidade também de se deslocar de um lado para outro e isso foi o que não vimos naquele assentamento.
Em razão de tudo isso é que solicitamos dos órgãos fiscalizadores uma visita ao projeto IPORÃ, para que vejam como se encontra a situação do Projeto e também, como estão sendo tratados os nossos irmãos assentados, e, acima de tudo como está sendo tratada a dinheirama do contribuinte, chega queremos um Brasil, sem corrupção e sem improbidade administrativa. Ministério Público Federal fica de OLHO nessa situação.
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