Especial (Urucará/Am – Jerson Aranha
O deputado Cabo Maciel (PR), denunciou ontem, que além do aumento da venda de drogas já detectadas, também há denúncias de crimes ambientais tais como: caça do peixe-boi (em extinção), quelônios, animais silvestres, pesca predatórias e grandes queimadas sem licenciamento ambiental, o que exige também intervenção imediata do Batalhão Ambiental, uma vez que na circunscrição do município de Urucará existe reservas de preservação ambiental sem fiscalização a mercê dos criminosos ambientais, inclusive com prática desses delitos por particulares e empresas de outros Estados e até do estrangeiro.
A denúncia do parlamentar foi baseada em levantamento que está sendo feito por Técnicos da Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa do Amazonas (ALE-Am), constituída por Oficiais PM e Praças PM e servidores efetivo da ALE-AM, que encontram-se em missão em Urucará.
Acrescentou Cabo Maciel que as balsas trafegam livremente em frente à sede do município de Urucará, principalmente à noite, que é proibido transportando em média, segundo especialistas cerca de 250 (metros cúbicos) de areia ou pedra de seixo. Essa atividade predatória desregrada nos rios da região está provocando transformações numa paisagem que antes era atrativo para os moradores e visitantes.
O parlamentar republicado pede a intervenção urgente do Poder publico e ambientalistas para ajudar a salvar os rios que estão sofrendo degradação provocada pela retirada desregrada de areia e pedra de seixo do seu leito. Se não for tomada nenhuma providencia a erosão e o assoreamento poderá acontecer em vários trechos dos rios próximos de Urucará, além de afugentar os peixes que devido à ação das dragas que escavam os rios.
ANDRADE GUTIERREZ
A empresa Andrade Gutierrez que já contratou cerca de 800 homens para trabalhar nas obras do Linhão está sendo apontada como responsável pelo estrago que vem causando aos rios uma vez que retira toneladas de área e pedra de seixo do fundo dos rios sem se preocupar com o impacto ambiental que poderá causar a população de Urucará e demais municípios vizinhos da região do Baixo Amazonas.
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