Camila Campanerut
Do UOL Notícias, em Brasília
Na primeira entrevista após tomar posse, Jader Barbalho (PMDB-PA) afirmou que, “de modo geral”, é a favor da Lei da Ficha Limpa.
“De um modo geral, eu votei favorável e vocês podem conferir isso. Agora, acho que este momento é o momento em que o Supremo tem de analisar esta questão da constitucionalidade [para avaliar se a lei vale para as eleições de 2012]”, disse o senador no gabinete da liderança de seu partido, PMDB, no Senado.
“Eu lamento que a partir que do momento que o Supremo declarou que a lei era inconstitucional, eu não teria o direito de exercer o mandato que me foi concedido pelo povo do Pará. Lamento profundamente, mas o mandato de senador é longo, de oito anos, e eu terei mais de sete anos para exercer o mandato pelo Pará e devolver a solidariedade ao povo do Pará”, completou.
A interpretação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) da lei da Ficha Limpa era de não permitir que candidatos que renunciaram ao cargo para fugir da cassação fossem eleitos, mas foi derrubada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em março deste ano, quando a Suprema Corte estabeleceu que ela não valeria para a eleição de 2010. Desde então, os advogados de Barbalho tentavam retomar a vaga do peemedebista – que fora o segundo mais votado no Pará, com cerca de 1,8 milhão de votos, atrás apenas do senador Flexa Ribeiro (PMDB) – um dos poucos que participou da rápida cerimônia de posse de Barabalho.
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