segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Reitor da UEA pode estar quebrando acordo do TAC

Por Jerson Aranha

A partir de janeiro de 2012, cerca de 247, professores contratados da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com mais de 10 anos de atividade poderão estar engrossando a estatística do desemprego no Amazonas. A notícia que correu nos corredores da instituição de que o Reitor José Aldemir de Oliveira havia enviado uma lista de professores, mestres e doutores da capital para a Secretaria de Estado da Administração (SEAD), solicitando exoneração sob alegação e motivações abstratas deixaram todos apavorados com o fantasma do desemprego.

Outro fato foi um memorando (41/2011) enviado pelo Reitor aos coordenadores de curso e diretores de unidades, o qual excluí os professores com mais de 4 anos, do planejamento letivo para o próximo ano, estando eles excluídos do Sistema Acadêmico Lyceum utilizado pela instituição.

Segundo os professores, eles possuem vínculo temporário com a instituição, porém estavam conscientes e tranqüilos de que seriam substituídos de acordo com a chegada dos novos concursados, conforme acordo firmado no último dia 21 de novembro em audiência pública ocorrida no auditório “Beth Azize” da Assembleia Legislativa para tratar do assunto.

Na oportunidade o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Carlos Alberto Souza de Almeida, que participou da audiência pública apresentou uma proposta de assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM), o Ministério Público de Contas (MPC/AM) e o Ministério Público do Estado (MPE/AM).

Participaram ainda do acordo os deputados estaduais Chico Preto, Cabo Maciel, José Ricardo e Marcelo Ramos, sendo referendado pelo Reitor José Aldemir de Oliveira, que saiu do encontro elogiando a medida encontrada pelo Ministério Público. Mas, agora poderá estar arranjando uma grande dor de cabeça para o governador Omar Aziz resolver no final de ano.

Atenção:Na última sexta-feira, 9, que o clima era tenso e de indignação entre os funcionários contratados da UEA.

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