terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Tony quer que aeroporto de Parintins seja liberado

Da assessoria: O deputado Tony Medeiros (PSL) pediu hoje (7) que o aeroporto de Parintins seja liberado para vôos domésticos, uma vez que, dos 16 aeroportos do Amazonas que têm problemas com excesso de aves ao seu redor, apenas o de Parintins foi fechado. Ele considera o fato uma verdadeira “tragédia” para os parintinenses, uma vez que apenas um vôo, e mesmo assim às 22h, serve o município. “Não podemos nem ao menos velar pelos nossos mortos porque não tem como parentes e amigos chegarem a Parintins no mesmo dia por falta de avião”, disse ele, ao relatar, também, que o alto valor da passagem (mil reais) inibe as pessoas de terem acesso aos vôos normais.

Ele disse que o povo de Parintins não se conforma com o fechamento do aeroporto, e pede que o governo federal analise o caso com toda a acuidade possível, para que a ilha não seja mais tão prejudicada como está. Tony contou que o argumento utilizado para o fechamento do aeroporto de Parintins é o mesmo que consta de relatório realizado pelo governo federal para demonstrar que até mesmo o aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, padece do perigo aviário. “Quem daqui já não viajou para o Sul do país e viu, pela janela da aeronave, bandos de urubus ou quero-queros voando bem rente?”, indagou-o. Segundo Medeiros, o que deixa a população de Parintins inconformada é com a falta de opções de sobrevivência que a cada dia mínguam e não se encontra uma alternativa viável e rápida suficiente para livrar centenas de famílias do problema da falta de emprego. “Estamos fora da região metropolitana e nosso rebanho bovino está em decadência. Trocando em miúdos, “estamos à procura de uma rota de sobrevivência, mas com o aeroporto fechado, esbarramos num sério problema”, afirmou.

Por sorte, na avaliação do parlamentar, a opção mineral surge como um segmento para o futuro, mas a falta de vôos regulares pode prejudicar seriamente o andamento da cidade como a “maior opção cultural e folclórica do Estado”.

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