Mesmo antes de terminar apuração em todos os estados, Obama pôde ser considerado vencedor |
Desafiado por Mitt Romney e envolto em incertezas pelo seu desempenho à frente da Casa Branca, Barack Obama precisou defender com unhas e dentes o legado dos seus quatro anos no comando dos Estados Unidos para sagrar-se reeleito à presidência americana. E ao subir no palco de Chicago na madrugada desta quarta para discursar à animada multidão do Partido Democrata, Obama retornou à esperança, o tema central de sua vitória de 2008, para dar a receita do novo mandato em Washington (2013-2016).
Uma vez renovado o espírito do grito primevo do "Sim, nós podemos", Obama, com a voz já rouca, reafirmou algumas das bandeiras tradicionais da política que ele e o Partido Democrata balançaram durante os anos de governo e os meses de campanha. "Nas próximas semanas e meses, quero trabalhar com líderes dos dois partidos para resolver nossos desafios. Temos trabalho a fazer", afirmou, em clara referência à necessidade de diálogo com os republicanos, que mantiveram o controle da Câmara de Deputados.
Reforçando a necessidade de diálogo político, Obama informou que ligou para Romney para parabenizá-lo por uma campanha "dura". "Espero falar com ele para vermos como podemos trabalhar juntos para melhorar o país", declarou. Ele lembrou que, nos EUA, "nossas discussões são a marca da nossa liberdade", e parabenizou todos que participaram do processo eleitoral. "Tenha você votado em Obama ou em Romney, você fez com que sua voz fosse ouvida e você fez a diferença. (...) Nós somos uma família americana e nós nos erguemos e caímos como uma nação."
Sem se aprofundar em temas específicos - mas fazendo menção específica à "ameça destrutiva de um planeta em aquecimento" -, Obama agradeceu à equipe de campanha, à família e a todo o povo americano que, tal como pediu, acreditou no presidente democrata mais uma vez. "Obrigado por acreditar durante todo o período. Vocês me ergueram, e seu sempre serei grato".
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