quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Polícia Civil faz reconstituição do assassinato de engenheiro da Petrobras



Na tarde desta terça-feira (8), Delegados e Investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Peritos do Instituto de Criminalística e Médicos Legistas do Instituto Médico Legal (IML), responsáveis pela investigação do crime que vitimou o engenheiro Ken Wheeler, em novembro do ano passado, fizeram a reconstituição do assassinato, para esclarecer pontos sobre a dinâmica do crime.


Com a reconstituição a Polícia pretende esclarecer duas questões; se o suspeito Francivaldo da Silva Lima, 28, o “Caio”, teve condições físicas para matar e remover o corpo da vítima sem a colaboração de outra pessoa, já que tem o porte físico menor que o do engenheiro. O outro é sobre o tempo que o suspeito levou dirigindo o carro da vítima, com o corpo dentro.
      “Essa reconstituição se fez necessária para que entendamos a lógica dos eventos que culminaram com a cena do crime. Para se eliminar qualquer dúvida sobre a dinâmica do assassinato” declarou o delegado Divanilson Cavalcanti, titular da DEHS. Na sede da Academia de Polícia Civil (Acadepol), a dinâmica do crime foi representada por Francivaldo, que reafirmou aos policiais, tudo o que tinha dito em depoimento sobre o que ocorreu no interior do veículo, no dia do crime. Detalhes estes, que correm sob segredo de Justiça.
Foram percorridos também todos os oito pontos onde o acusado passou com a vítima, desde o local onde foi marcado para o engenheiro buscar Francivaldo, na rua Luiz Antony, Centro, passando pelo local onde o engenheiro foi assassinado, em uma rua de pouco movimento próximo ao parque Jeferson Peres, finalizando no ramal do Puraquequara, onde o corpo da vítima foi deixado. Para a reconstituição a Polícia usou o mesmo carro que a vítima conduzia no dia do crime. Um policial  com semelhante estatura e peso do engenheiro participou em todas as etapas.    A Justiça e o Ministério Público foram comunicados da reconstituição.

    Todo o material captado pela equipe resultará em laudo com fotografias, vídeo e analise feita pelo Instituto de Criminalística que constará nos autos do processo judicial.

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