Leitora do Blog do Pávulo alerta a futura candidata
Ser político é uma “arte” que necessita de muito mais que vontade de fazer política, é uma condição inata, não se aprende na faculdade, muito menos é herança genética
Por Nadja Nascimento
Por Nadja Nascimento
O político ruim está em toda parte.
Muitos se atiram em frente às câmeras e/ou atrás de um microfone, acreditando que poderão ser içados à condição de político da noite para o dia. Ser político é uma “arte” que necessita de muito mais que vontade de fazer política, é uma condição inata, não se aprende na faculdade, muito menos é herança genética (De pai para filho ou de marido para esposa).
Hoje, ser político requer ter uma excelente metodologia de trabalho, antes, durante e pós-candidatura. Deve-se buscar sempre uma formação acadêmica, que aperfeiçoe suas aptidões. Lamentavelmente, existem políticos que entram, saem ou migram em seus mandatos sem se fazer claros, que simplesmente nos constrangem com a sua oratória sem sentido...
O momento em que vivemos não permite mais esse tipo de político. Já não podemos aceitar ter representantes menos preparados do que nós. Um mandato dura somente quatro anos, mas o estrago que um político ruim provoca perdura por muito, muito tempo e o preço sempre é pago por nós, sendo que esse preço nunca é baixo.
Portanto, não dá mais para favorecer pessoas assim. Não somos mais os Analfabetos Políticos definidos por Bertold Brecht. A população já está percebendo o valor que seu voto tem e não se deixa mais enganar pelo político ruim. Quando isso for uma prática comum na nossa sociedade, tornar-se político se tornará um cargo que exigirá habilidades e competências, como para qualquer trabalho que precise lidar com o bem-estar dos outros em primeiro lugar, e só os melhores poderão concorrer a esta vaga.
Nadja Nascimento é pedagoga do Cabo de Santo Agostinho.
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