domingo, 11 de outubro de 2009

Dilma em ritmo de eleição.



De passagem por Salvador, Dilma Rousseff foi à festa de aniversário de Haroldo Lima, presidente da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Deu-se na noite de quinta-feira (8), numa das mais chiques casas de repasto da capital baiana, o Trapiche Adelaide.

Comunista da velha guarda –fez 70 anos—, Haroldo Lima é filiado ao PCdoB.

O presidente da legenda, Renato Rabelo, estava entre os convidados.

Aproveitando a presença de Dilma, Rabelo sinalizou que o PCdoB vai apoiá-la na refrega de 2010.

Dois dias antes, num jantar que oferecera em Brasília, Dilma já havia amarrado o apoio do PDT.

Juntos, os dois fatos representam um golpe na candidatura de Ciro Gomes.

O candidato multiuso do PSB idealizara uma coligação com PDT e PCdoB.

Daí a contra-ofensiva de Dilma, que tenta firmar-se como única contendora governista no ringue.

A ministra golpeou Ciro. Pode ser uma dessas quedas de meio de luta, da qual ele consegue se levantar.

Ou pode ser um nocaute. Um pedaço da direção do PSB avalia o seguinte:

Sem o tempo de televisão do PDT e do PCdoB, a candidatura de Ciro beija a lona.

Restaria ao candidato continuar escalando as pesquisas. Teria de ultrapassar a barreira dos 20%, consolidando-se à frente de Dilma.

Nessa hipótese, imagina-se que a investida sobre PDT e PCdoB poderia ser retomada com chances de êxito. Fora disso, babau.

- Em tempo: Durante a festa, Dilma foi à mesa de Haroldo Lima.

Sentou-se entre o aniversariante e o governador petista da Bahia, Jaques Wagner.

A certa altura, mandou chamar o grão-pemedebê Geddel Vieira Lima, com quem voara de Brasília para Salvador.

A despeito do nariz torcido do petismo, a ministra deixou antever que subirá em dois palanques na Bahia –o de Jaques e o de Geddel.

Fonte: Blog do Josias de Souza

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