1. PlanalTo conta com a impossibilidade da candidatura de Ciro, na medida em que este não conseguiu atrair outros partidos, não terá candidatos a governador em mais que uns 4 estados, não terá tempo de TV suficiente e nem como captar 100 milhões de reais, que segundo os entendidos do PlanalTo, é o mínimo para se fazer uma campanha presidencial.
2. Dessa forma, se teria uma campanha plebiscitária, como Lula deseja, com um ruído -Marina da Silva- que seria o escoadouro dos votos dos decepcionados com o transformismo do PT no governo, dos mensalões, da "flexibilidade" com a base aliada, do retorno dos antigos "senhores"... Nesse raciocínio, não haveria risco do voto higiênico passar para a oposição: iria para Marina.
3. Sendo assim, na eleição, Marina seria ignorada -falaria sozinha- e a meta seria ter mais votos que a oposição na proporção da votação da Marina, resolvendo em primeiro turno.
4. Do lado da oposição - "Se o partido em dezembro ainda não tiver decidido seu candidato à presidente, seja por prévias ou não, eu sou candidato ao Senado já a partir de janeiro. Não posso esperar. Preciso então cuidar de Minas", disse Aécio. (...) Serra não comenta ultimato de Aécio: "Esse tititi não leva a nada"-, o quadro caminha para a candidatura de Aécio ao Senado. Paradoxalmente, Aécio saindo, em dezembro, da disputa, compulsoriamente, Serra é candidato a presidente. Curiosamente -independente da vontade dele- seu "lançamento" estará antecipado. E desaparece a hipótese de reeleição a governador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário