Em São Paulo de Olivença, prefeito usa e abusa
Perseguição e demissões abusivas de funcionários da que apóiam outras correntes políticas, emprego de parentes em diversos cargos da administração e abuso do poder político são algumas denúncias contra o prefeito de São Paulo de Olivença, Nonato Martins (PT), e seu vice Paulo Mafra (PSDB) chegadas ao conhecimento do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Belarmino Lins, na última sexta-feira, através de ofício assinado pelos vereadores Zilmar Freitas Cruz (PV), Alcides Sebastião Guedes (PSDB) e Valdeci Suami de Moraes (PMDB).
No documento os vereadores pedem providências contra o que classificam de
“atos de desrespeito e insanidade do prefeito” que, na opinião dos vereadores, está criando “um ambiente hostil, de insegurança funcional e de comoção” em São Paulo de Olivença.
Segundo relatam os vereadores, as perseguições se intensificaram depois da última visita que os deputados Belarmino e Átila Lins fizeram ao município. Alguns servidores municipais que participaram da recepção aos dois parlamentares perderam o emprego e outros estão ameaçados de serem mandados embora. “Há um clima de apreensão e medo entre os funcionários, que temem ficar desempregados apenas por não apoiarem politicamente o prefeito Nonato Martins”, dizem os vereadores Zilmar Freitas Cruz, Alcides Guedes e Valdeci Suami.
No documento chegado à Assembleia Legislativa, eles também listam os nomes de 12 parentes do prefeito e do vice-prefeito ocupando cargos nas Secretarias de Finanças, de Saúde, de Ação Social e de Administração; na representação do município em Manaus; no setor de pessoal da prefeitura; e nos gabinetes dos dois gestores municipais.
O deputado Belarmino Lins considerou as denúncias feitas pelos três vereadores de São Paulo de Olivença “muito graves” e prometeu leva-las ao conhecimento do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público. “São acusações absurdas de perseguição e demissões políticas, de empreguismo de parentes que não se admite mais nos dias de hoje, daí merecerem ser avaliadas e investigadas por quem de direito”, disse Belão.
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