domingo, 11 de outubro de 2009
Dispêndio em Manacapuru.
Criada por Angelus Figueira, a RDS do Lago da Piranha faz parte do Projeto Nacional de Corredores Ecológicos e tinha como objetivo proteger o rico e delicado ecossistema da várzea, promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida das comunidades locais, por meio do ecoturismo.
O lago do Piranha é parada obrigatória de aves migratórias oriundas da América do Norte nas suas viagens rumo ao Atlântico Sul.
Para incrementar o ecoturismo, a reserva ganhou um Hotel Flutuante, em 2001 (vide foto acima), oriundo de recursos do Ministério do Turismo.
Além de utilizar a mão-de-obra local, era o primeiro hotel da região com tratamento de água e esgoto e utilização de energia solar.
Uma operadora de turismo administrava o empreendimento, que possuía doze quartos equipados com ar condicionado, camas, tevê por satélite, frigo bar, cozinha industrial e bar no estilo lounge.
Quando o qualira Washington Regis assumiu a prefeitura, em 2005, ele cancelou o contrato da operadora de turismo e o Hotel Flutuante foi abandonado.
Os 18 comunitários que trabalhavam do empreendimento, incluindo os vigias e seguranças, foram sumariamente demitidos.
A partir de 2006, o hotel flutuante começou a ser saqueado e se transformou em ponto de encontro de viciados em drogas.
Segundo depoimento de moradores da comunidade, o secretário de Turismo Daniel Guedes, um dos "meninos de ouro" do prefeito qualira (tanto que está no cargo até hoje!), chegou a promover várias orgias no local.
Agora, totalmente sucateado pelos marginais, o antigo Hotel Flutuante está prestes a submergir e ir de vez para o fundo do rio (vide fotos abaixo).
Cadê o Ministério Público para enquadrar os responsáveis por mais essa revoltante dilapidação do patrimônio público?
Fonte: Blog do Figueira
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