sexta-feira, 6 de abril de 2012

Cachoeira pretendia ter influência com Dilma por meio de Demóstenes

De acordo com novas gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal de conversas entre o contraventor Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o bicheiro pretendia se aproximar do gabinete da presidente Dilma Rousseff. Em gravações divulgadas pela revista Época, o contraventor incentivava Demóstenes a se filiar ao PMDB para se aproximar da presidente. "Fica bom demais se você for pro PMDB (...). Ela quer falar com você? A Dilma? A Dilma quer falar com você, não?", pergunta Cachoeira. "Por debaixo, mas, se eu decidir, ela fala. Ela quer sentar comigo se eu for mesmo. Não é pra enrolar", respondeu Demóstenes. As informações são do jornal O Globo.

O diálogo ocorreu em abril de 2011, quando Demóstenes negociava sua entrada para o PMDB, o que não aconteceu. Em resposta à reportagem da revista, o Planalto informou que Dilma não conversou com Demóstenes desde que assumiu a presidência. As gravações de conversas do bicheiro também deixaram em maus lençóis o ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda e colocam o governo do petista Agnelo Queiroz no Distrito Federal sob suspeita. Em uma das conversas, Cachoeira trata Miranda como "um cara nosso". Outra gravação mostra que o bicheiro e um comparsa trabalhavam para garantir um contrato com o DFTrans, órgão que gerencia o transporte público no DF.

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