CASO JOSÉLIA
Da assessoria: Motivadas pela lentidão no andamento na investigação do assassinato da socióloga Josélia Maciel, 35, executada diante do filho, com um tiro na nuca, as vereadoras Mirtes Salles e Cida Gurgel (presidente da Comissão dos Direitos da Mulher) participam de uma reunião com o delegado-geral da Polícia Civil Mário César, hoje à tarde (QUARTA-FEIRA, DIA 3/03), para pedir empenho e celeridade para o caso.
Acompanhadas pelos familiares da vítima, as parlamentares serão recebidas, também, pelo novo secretário de Segurança Pública, Geraldo Scarpellini, na próxima semana.
De acordo com a vereadora Mirtes Salles (PP), as agressões sofridas pela vítima, testemunhadas por dezenas de pessoas, somada ao fato de o crime ter sido presenciado pelo filho são elementos suficientes para que a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) solicite a prisão preventiva para o acusado e a Polícia Militar instaure um processo administrativo para expulsar o suspeito (soldado PM Héliton Freitas) da corporação.
“Não podemos ficar calados diante de uma monstruosidade dessas. Não dá para uma autoridade vir a público dizer que faltam indícios. A Polícia Militar também tem de investigar, já que o suspeito é da corporação”, afirmou a progressista, ao informar que foi procurada pela mãe da vítima, Sônia Maciel, no início da semana.
Para a Mirtes Salles, a impunidade no caso abre um precedente perigoso para que um outro crime semelhante, com mesmo autor e mesmas características, venha a se repetir na capital amazonense. “Esse crime não pode cair no esquecimento como aconteceu com o Caso Fred (como ficou conhecida a série de assassinatos iniciados após a morte da estudante Daniele Damasceno).
Vou até cobrar até o fim.
A sociedade e os familiares da Josélia querem uma resposta para o caso”, afirmou, hoje, em pronunciamento, na Câmara Municipal.
A vereadora Cida Gurgel aproveitou a oportunidade convidou a Comissão de Direitos Humanos da Casa, para acompanhar as reuniões com as autoridades de segurança.
Josélia Maciel foi morta na madrugada do último sábado (27), após uma discussão com o marido Héliton Freitas. Segundo os familiares, ela só foi assassinada porque manifestou ao marido o desejo de terminar o relacionamento.
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