O debate entre os prefeituráveis Artur Virgílio Neto e Vanessa Grazziotin, transmitido pela TV A Crítica, na noite desta terça-feira (23), explorou inicialmente quatro temas, no primeiro bloco, sobre os quais Artur demonstrou sua opinião e seus projetos. Sobre o tema moradia, Artur apontou que a prefeitura vai aderir ao programa “Minha Casa, Minha Vida” e vai lutar para reduzir cada vez mais o déficit habitacional da cidade.
Sobre o tema seguinte, abastecimento de água, Artur reforçou o posicionamento que tem revelado ao longo de toda a campanha.
Vai adotar duas ações imediatas e necessárias: a primeira é a exigência da empresa concessionária de água e saneamento para levar águas para torneiras – ou ela terá o contrato rompido. A segunda é a união da rede de abastecimento ao Proama, programa do governo do estado para captação e distribuição de água na Zona Leste da cidade. “A ideia de quem se eleger prefeito, deve ser de energia em relação a esse tema. É preciso um tratamento muito sério sobre essa questão e, estamos nos esquecendo dos esgotos. Vou exigir a expansão da rede de esgoto”, disse Artur.O terceiro tema sorteado foi “finanças” e Artur apontou que um bom gestor precisa, sim, enxugar a máquina administrativa para que os investimentos possam ser feitos em áreas prioritárias. Além disso, Artur deixou claro que não vai promover demissões, tampouco dos RDAs (servidores temporários). “Todo bom gestor precisa enxugar a máquina, sim! Menor custeio significa mais investimentos” disse ele, acrescentando que “onde houver necessidade, sempre através de concursos, haverá mais contratações e premiação do mérito”.
No último tema, sobre os mototaxistas de Manaus, Artur lembrou que já se reuniu com a categoria e vai voltar a se reunir com eles, caso seja eleito, para “estabelecer um modo de convivência mais democrático e racional” onde taxistas e mototaxistas se respeitem e se organizem; onde não existam profissionais das motos sem carteira, que utilizam esse serviço para assaltar ou outras coisas. “Isso tudo vai eliminar pessoas que não poderiam estar nas ruas, ameaçando suas próprias vidas e a de outras pessoas”.
Ainda sobre esse assunto, Artur lembrou que quando era senador parou uma sessão do Senado Federal para cobrar do então presidente da Casa – senador José Sarney (PMDB-AP), a votação do Projeto de Lei que criava a categoria dos mototaxistas. “Eu fiz mais do que votar a favor da categoria, eu parei o Senado para defendê-los”, disse Artur, referindo-se ao fato de que milhares de mototaxistas acamparam em frente ao Senador por dias, aguardando a votação do PL, mas o presidente da Casa não colocada o projeto em votação.
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