domingo, 5 de abril de 2009
Belão comanda agressão ao Ângelus em Manacapuru!
Ângelus chegado para a batalha contra as aves de rapinas
Em release distribuído para a imprensa, o presidente da ALE, Belarmino Lins, dizia que “A Assembléia Itinerante é um programa adotado pelo Poder Legislativo do Amazonas, visando aproximar o Parlamento de sua vocação essencial, mediante o relacionamento intenso e presencial com as populações sediadas nas localidades que integram o território amazonense.”
No município de Manacapuru, durante a 11ª Reunião Itinerante, o que se viu foi a armação de um circo mambembe com a única finalidade de denegrir o deputado Ângelus Figueira. Basta dizer que a reunião foi aberta e encerrada pelo prefeito Edson Bessa (PMDB), cabendo ao presidente Belão Lins apenas o deplorável papel de apresentador do picadeiro.
A escolha do local da reunião já era um indicativo do que vinha pela frente. Em vez de utilizar o tradicional ginásio do SESC, com capacidade para 5 mil pessoas, a reunião aconteceu no ginásio da escola Jamil Seffair, com capacidade para 500 pessoas. As primeiras 200 cadeiras foram reservadas para os funcionários da Prefeitura, obrigados a comparecerem ao evento sob pena de terem um dia descontado no salário.
Os demais populares tiveram que se acomodar nas outras 100 cadeiras disponíveis ou ficar em pé. Muitos desistiram de acompanhar a reunião e foram embora, porque a temperatura dentro do ginásio estava beirando os 40 graus. O clima estava tão tenso que ocorreram umas cinco ou seis brigas entre partidárias do prefeito Bessa e do deputado Figueira, mas foram rapidamente controladas pela tropa de choque da PM, que conseguiu manter a ordem no lugar.
As agressões verbais a Ângelus Figueira começaram pelos vereadores da base aliada do prefeito Bessa, que incentivavam descaradamente os "barnabés" para hostilizarem o deputado verde, e tiveram continuidade com vários deputados da situação (apenas dois oposicionistas estavam presentes, Ângelus Figueira e Luiz Castro), sem que o presidente da ALE tomasse qualquer providência para evitar os vitupérios. O deputado Marcos Rotta (PMDB) ficou tão envergonhado com o baixo nível dos ataques, que se retirou da sessão e foi embora. Logo depois, o deputado Chico Preto (PMDB) também fez o mesmo.
Quando a palavra foi facultada aos presidentes de comunidades, o papel se inverteu. Dessa vez foi o prefeito Bessa que virou saco de pancada dos populares. Um agente de saúde, por exemplo, interpelou o prefeito nos seguintes termos: “Sr. Edson Bessa, o ex-prefeito Régis acabou de afirmar que deixou 5 milhões em caixa na prefeitura. O senhor então poderia explicar porque somente ontem, eu e meu companheiros de trabalho recebemos o mês de janeiro? O senhor também pode dizer quando será pago os nossos salários atrasados de fevereiro e março?” Bessa ficou vermelho feito um pimentão, mas permaneceu calado.
Último deputado a se pronunciar, Ângelus foi constantemente aparteado pelo deputado pigmeu Sinésio Campos (PT), que demonstrou mais uma vez ter uma estatura moral do seu próprio tamanho. Impertinente, mal educado e de um cinismo a toda prova, Sinésio azucrinou o quanto pôde o discurso do deputado verde, tendo sido severamente admoestado pelo deputado Luiz Castro (PPS). “V. Exa. está se comportando indignamente, deputado Sinésio. O deputado Angelus ouviu seu discurso com respeito e agora o senhor quer impedi-lo de se pronunciar?”, disparou Castro.
Tranqüilo, seguro e sem alterar o tom de voz, Ângelus finalmente conseguiu dar seu recado e depois saiu da quadra de esportes nos braços do povo. Eis alguns dos principais trechos do discurso proferido.
"Quem tem acompanhado o meu trabalho na Assembléia Legislativa já deve estar convencido de que desde meu primeiro dia como deputado nada mais tenho feito a não ser honrar os 31.026 votos a mim confiados.
Minha luta pela construção de uma sociedade livre, justa e solidária, capaz de garantir o desenvolvimento econômico dos municípios, erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos, continua mais firme do que nunca.
Apenas, a título ilustrativo, quero recordar algumas dessas lutas:
Defendi a construção da ponte Manaus-Iranduba, mas fui contra o aumento extorsivo praticado no reajuste das tarifas das balsas, supostamente para financiar o empreendimento.
Denunciei o desastroso crime ambiental cometido no Balneário do Miriti e acionei o Ministério Público para punir os envolvidos.
Denunciei o péssimo atendimento médico realizado no Hospital Lázaro Reis, com sua permanente falta de médicos, enfermeiros, remédios e material cirúrgico, e requeri à Susam que resolvesse o problema em caráter de urgência.
Denunciei o fato de que há mais de dois anos não temos nenhum curso superior da UEA ou da Ufam funcionando na cidade, num total desrespeito aos nossos jovens, que precisam buscar seu sonho de graduação em Manaus.
Denunciei o abandono da rodovia Manuel Urbano, cuja buraqueira e falta de sinalização tem causado inúmeros acidentes fatais, além de colocar em risco a vida de centenas de crianças que utilizam o transporte escolar e requeri providências da Seinf.
Denunciei a paralisação das obras do famigerado “prosamim” do bairro da Liberdade e acionei o Ministério Público para que as obras fossem concluídas.
Condenei o preço mínimo da juta, que atingiu o menor valor dos últimos 40 anos, causando sérios prejuízos para os nossos juticultores e requeri que o “Programa Zona Franca Verde” subsidie esses produtores com um preço justo, única maneira de não inviabilizarmos essa atividade econômica na região.
Apresentei várias propostas para realizar manejo florestal em áreas públicas, incentivando a atividade legal das serrarias, para gerar mais empregos e renda no município.
Defendi uma fiscalização mais rigorosa nas embarcações do interior, para evitar acidentes como aquele que ceifou a vida de dezenas de pessoas, e solicitei a intervenção da Capitania dos Portos para resolver o problema.
Requeri que a Secretaria de Segurança disponibilizasse mais homens e equipamentos para os postos policiais da zona rural, para reduzir o nível de violência e a insegurança reinante.
Esse é apenas um pequeno resumo de minhas atividades na ALE em prol de Manacapuru e espero poder continuar contando com cada um de vocês nessas e nas próximas lutas.
Muito Obrigado"
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