terça-feira, 7 de abril de 2009

Obra do gasoduto, paraenses dão pino.


Empresários de Manacapuru denunciam calote

Microempresários e trabalhadores do município de Manacapuru (84 quilômetros de Manaus) que alugou maquinários forneceu alimentos e prestou serviços para ACM Engenharia Montagem Eletroeletrônica, oriunda do Estado do Pará, esteve hoje (07) na Assembléia Legislativa e acusou a empresa de aplicar um calote, que já chega a mais de R$ 2 milhões no município. A empresa é contratada da CGA, pertencente ao consórcio Gasoduto Amazonas para atuar no trecho de Manacapuru.

Este assunto era pra ter sido debatido lá no município, mas armaram o circo para agredir colega de parlamento, não é verdade deputados Sinésio, Belão?

O empresário José Maria Câmara, que chegou a fornecer alimentos e estrutura de restaurante para a empresa, garante que ficou sem receber cerca de R$ 69 mil. Segundo ele, nessa mesma situação estão outros fornecedores que também ficaram sem receber pelo serviço prestado.

O vereador Francisco Coelho da Silva (PRP) diz que pelo menos 13 empresas fornecedoras no município foram lesadas pela ACM. Todas, empresas do município que prestaram serviços na área de infraestrutura. Segundo ele, a empresa abandonou o município deixou os empresários e trabalhadores em prejuízos e sem capital de giro para tocar os negócios. “Deixaram máquinas quebradas e não cumpriram o contrato de trabalho”, afirmou o vereador, assegurando que os processos se acumulam na Justiça do Trabalho, lentamente. “Todos estão angustiados por não saber o que pode acontecer”, disse ele, fazendo um apelo aos parlamentares para interceder e encaminhar o caso ao procurador da República, governador do Estado e ajudar os trabalhadores a receberem o que lhes é de direito.

A Petrobras informou que no próximo dia 29 estará fazendo reunião no município para tratar a questão dos reparos ambientais, onde a situação dos trabalhadores também será levantada.

Um grupo de parlamentares, integrado também por José Lobo (PCdoB), Marco Antonio Chico Preto (PMDB), que acompanharão os empresários nas tentativas de resolver a questão. E na quarta-feira, o grupo agendou uma visita à Justiça do Trabalho para discutir o assunto.

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