Estudantes afirmam que tentaram conversar com representantes do Governo mas nunca foram atendidos
Mais de 300 estudantes da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) interditaram um trecho da avenida Carvalho Leal, no bairro Cachoeirinha, zona Centro-Sul de Manaus, para protestar contra a ausência de professores, a falta de livros na biblioteca da instituição e exigir o reabertura da Clínica Odontológica da universidade. Todos os manifestantes eram da Escola Superior de Ciências da Saúde da UEA.
Carregando cartazes e dentro de carros de som, os acadêmicos permaneceram na avenida entre o horário de 10h30 às 11h30, causando um engarrafamento de, aproximadamente, oito quilômetros. Vinte homens da Polícia Militar (PM) foram acionados para o local para tentar falar com os alunos e com isso liberar o trânsito na avenida Carvalho Leal, no trecho em frente à Fundação Alfredo da Mata.
Segundo o presidente do Diretório Acadêmico da UEA, André Souza, os acadêmicos desejam apenas serem ouvidos pelo governo do Estado para que os problemas da instituição possam ser sanados de forma mais rápida. “Avançamos muito com a nova reitoria. Antes esbarrávamos na má vontade e falta de vontade por parte da antiga reitoria. Queremos uma chance de conversar com o governador e expor nossa situação”, afirmou.
A presidente do Diretório Acadêmico de Saúde da UEA, Sandrele Belém, lembrou que os alunos da UEA tentaram diversas vezes conversar com representantes do Governo do Estado, através da Casa Civil, mas nunca foram atendidos. Ela disse que entre as reinvindições dos estudantes está a realização de uma nova eleição para a reitoria da universidade.
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