Cerca de 250 cartões magnéticos foram apreendidos pela Polícia Federal (PF) no comitê central da campanha da coligação “Avança Amazonas” e na sede da empresa A. C. Nadaf Neto Assessoria às 13h de hoje.
A ação faz parte dos procedimentos feitos a partir da denúncia do senador Arthur Virgílio Neto (PSDB) como tendo sido utilizada no que ele chamou de “maior esquema de compra de votos da história do Amazonas”, com o uso de cartões de crédito magnéticos do Bradesco, para os candidatos ao senado eleitos, Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB).
O juiz federal Márcio Luiz Freitas foi quem emitiu o mandato de busca e apreensão expedido em Ação Civil Pública do Ministério Público Federal (MPF). Um dos coordenadores da campanha da coligação “Avança Amazonas”, Raul Zaidan, informou que os advogados estão avaliando a ação da PF e preparando uma nota técnica para ser entregue à imprensa. O relator da Ação Civil Pública será o juiz Victor André Liuzzi Gomes, de acordo com a secção de autuação de distribuição processos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amazonas.
Seis pessoas prestaram depoimento na última sexta-feira sobre o “esquema de compra de votos” denunciado pelo senador e admitiram ter enviado documentos à coordenação de campanha para contratação dos seus serviços, e informaram ter recebido dinheiro no dia 1º de outubro com os cartões bancários, mesmo sem ter trabalhado na campanha dos candidatos eleitos Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB). Cinco depoentes classificaram o fato como "compra de votos".
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