Da assessoria: O deputado estadual Luiz Castro (PPS) está convocando o reitor da UEA, José Aldemir de Oliveira, a comparecer na Assembléia Legislativa do Estado, para esclarecer a demissão de servidores temporários, os motivos da não-realização de concurso público e a relação da universidade com a Fundação Muraki – que hoje controla 35% do total de recursos da UEA, por meio de convênios firmados para a prestação de serviços.
“Há quantos anos a UEA está entre nós? É indispensável que saibamos por que os concursos públicos não foram realizados e nem os processos seletivos obedeceram ao rigor técnico que deveriam”, declarou Castro, se referindo ao regime de contratação temporário, adotado pela administração da universidade. Ele garantiu que vai cobrar a realização de concurso público para a UEA, junto ao Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público do Trabalho (MPT).
Castro também prestou solidariedade aos professores exonerados recentemente dos quadros da universidade, após o período das eleições. “Nós sabemos que esses professores foram contratados de forma irregular, mas, após quatro anos de experiência, não é justo que esses profissionais sejam demitidos sem a oportunidade de realizarem concurso público”, disse o parlamentar, lembrando que a reitoria da UEA já anunciou a intenção de contratar novos professores, outra vez em caráter provisório.
“O reitor da universidade justificou que os professores, foram demitidos porque recebiam sem trabalhar, mas a informação que chegou até nós é que esses profissionais trabalhavam diariamente, muitas vezes em funções para as quais não haviam sido contratados”, revelou Castro. O parlamentar ainda destacou a necessidade de fortalecer a UEA, com a eleição direta para a reitoria e a conquista da autonomia do reitor.
“Nós percebemos uma intervenção direta da Secretaria de Governo nas decisões administrativas da universidade. Por esta razão, queremos conhecer a gestão da UEA e a sua relação com a Fundação Muraki”, afirmou Castro, ao pedir apoio dos colegas para a aprovação do requerimento de convocação do reitor da universidade. “É preciso saber a verdade sobre o cabide de emprego da Muraki e o poder do então secretário de Governo José Melo, eleito vice-governador na eleição deste ano, para nomear e demitir pessoal da Fundação Muraki, na época da reitora Marilene Corrêa”, observou.
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