terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Em Manacapuru - Edson corta bolsa deixada por Figueira
O projeto da RDS sofreu mais um duro golpe quando o também ex-prefeito Edson Bessa assumiu a prefeitura, em 2009, e deixou de pagar em agosto do mesmo ano até a bolsa às 54 famílias do lago do Piranha.
O abandono do programa no lago do Piranha causou muitos prejuízos à comunidade, que perdeu uma fonte de renda e passou a sobreviver da pesca e da pecuária de subsistência.
“O ex-prefeito Washington Régis acabou com o turismo e o Bessa, se ficasse quatro anos, acabaria com a reserva. Agora acreditamos que essa administração vai trabalhar para retomar nosso tempo perdido”, disse o presidente da Associação de Moradores da RDS do Piranha, Moisés Santos de Araújo.
Em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), a prefeitura se comprometeu com as 102 famílias do local a construir uma nova escola para atender os alunos que atualmente estudam no hotel desativado, pois a escola oferece risco de acidentes.
Duas bases de fiscalização, também, serão recolocadas no local, além de recursos obtidos a partir do Plano de Manejo para incentivar a pesca sustentável e reativação do hotel que já serviu de base para a economia da comunidade e recebeu centenas de turistas.
De acordo com o técnico da SDS, Luís Andrade, o Estado está disposto a colaborar com a geração de emprego e renda na comunidade que tem potencial para o desenvolvimento de atividades sustentáveis a partir de produtos com destino à exportação.
Por parte do governo do Estado, as bases de fiscalização serão indispensáveis nesse processo de reativação das atividades para inibir a pesca predatória à medida que a economia da comunidade se renove com a produção de farinha, farinha de peixe, mel, plantio de frutas típicas e, sobretudo, o turismo.
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