O deputado Luiz Castro (PPS) vai encaminhar requerimento ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), para limitar a publicidade oficial no período de campanha eleitoral, por entender que a propaganda das obras do Governo acaba favorecendo subliminarmente a candidatura apoiada pelo Executivo.
Castro também vai apresentar à mesa diretora da Assembleia Legislativa, projeto de lei com o objetivo de reduzir a veiculação de propaganda governamental, uma vez que o Amazonas é um dos Estados que mais gasta com publicidade oficial, investimento que geralmente cresce nos períodos de campanha eleitoral.
"Esse tipo de publicidade interfere na disputa eleitoral e coloca o
eleitor refém da ditadura midiática dos que detém o poder no
Amazonas", criticou o deputado, afirmando que a propaganda ostensiva torna desigual a disputa eleitoral, favorecendo determinada candidatura em detrimento das demais.
eleitor refém da ditadura midiática dos que detém o poder no
Amazonas", criticou o deputado, afirmando que a propaganda ostensiva torna desigual a disputa eleitoral, favorecendo determinada candidatura em detrimento das demais.
"O pior é que a sociedade é quem paga por esse material que tem claro apelo político eleitoreiro e que só existe em sociedades atrasadas", afirmou Castro citando países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália e Portugal que não permitem esse tipo de publicidade oficial em período eleitoral.
A população, segundo o deputado, é colocada diante de apenas uma versão dos fatos, como se o Amazonas fosse uma maravilha, e o governador um semideus. “Enquanto isso, mazelas como as filas intermináveis no atendimento à saúde ficam ocultas da maioria da população”, reclamou.
Luiz Castro apelou ao TRE, solicitando uma avaliação sobre a propaganda ostensiva do Governo e a suspensão da publicidade governamental que não seja de utilidade pública.
O uso da religião como instrumento para cooptação de votos também foi
criticado pelo deputado em seu pronunciamento no plenário da Casa.
"Lamento a transformação de algumas igrejas em máquinas eleitorais,
prejudicando a própria prática da fé religiosa", declarou.
criticado pelo deputado em seu pronunciamento no plenário da Casa.
"Lamento a transformação de algumas igrejas em máquinas eleitorais,
prejudicando a própria prática da fé religiosa", declarou.
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