domingo, 26 de agosto de 2012

“Querem deter meu crescimento”, diz Artur


Com 32% das intenções de votos na primeira pesquisa do Instituto Diário de Pesquisa de Opinião, publicada na edição deste domingo (26) – um crescimento de 12% se levadas em conta às primeiras pesquisas publicadas há 30 dias – Artur Virgílio Neto,
candidato à Prefeitura de Manaus pela coligação “O Futuro é Agora” disse que a tentativa de vincular seu nome a “uma equivocada ação” do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não passa de uma ordem de marqueteiros para deter o seu vertiginoso crescimento na preferência dos eleitores. “Toda essa revolta é falsa! É puro jogo, pura brincadeira, pura demagogia”, afirmou. “Se esta frente cívica que eles propõem fosse verdadeira, eu teria que estar nela. Teria que reunir todos, independentemente de cores partidárias e de disputas eleitorais”, reforçou.
As declarações foram feitas durante dois encontros de candidatos a vereadores, no sábado (25), com seus eleitores. O primeiro, de Deusamir Pereira, que reuniu mais de 100 professores universitários, e o segundo de Fabíola Gadelha, que reuniu outra centena de simpatizantes, principalmente profissionais de comunicação. Artur referiu-se à ação coordenada por candidaturas adversárias que vêm utilizando todos os espaços possíveis para responsabilizá-lo pelos atos do governo paulista. “As pessoas que me conhecem sabem da minha luta em defesa da Zona Franca e enquanto fui senador não se registrou nenhum prejuízo ao Polo Industrial de Manaus”, afirmou.

Na Justiça

O candidato também informou que a sua coligação estuda uma ação contra o senador Eduardo Braga (PMDB), que ocupou o seu programa semanal, na rádio Novidade, neste sábado (25), para continuar a campanha de vinculação do nome de Artur à ação do governo paulista, o que também foi confirmado pela assessoria jurídica da coligação O Futuro é Agora. “Estamos estudando esta ação”, confirmou o advogado Yuri Dantas. Na opinião de Artur, Braga cometeu crime eleitoral porque utilizou o programa para fazer campanha política, de forma irregular. “Não para pedir voto para a candidata dele, mas contra mim”.
Artur aproveitou para cutucar Braga: “ele foi o relator da medida provisória que tirou os tablets do Amazonas. Cumpriu submissamente a ordem do Palácio do Planalto. E onde estava a sua candidata, na hora de votar a MP? Provavelmente escondida, tomando um cafezinho”, alfinetou.

Artur contou que desde o ano passado vem travando uma batalha interna com o governador de São Paulo por considerar que ele está adotando medidas provincianas em prejuízo ao Amazonas e outros estados brasileiros. “Hoje – sábado – o Jornal O Globo publicou uma longa matéria na qual questiono Alckmin e o seu provincianismo. Ou seja, mesmo sem mandato eu continuo sendo uma voz respeitada no Brasil, e quanto aos meus adversários?”, questionou.
Artur disse aos professores e comunicadores, nos dois encontros, que a ação articulada por seus antagonistas, é clara: “eles querem barrar meu crescimento, querem impedir minha vitória. Mas não vão conseguir”. E reafirmou: “todas as pesquisas mostram o nosso avanço e é isso que movem essa campanha contra mim. Até porque o Amazonas e a Zona Franca estão protegidos constitucionalmente”, afirmou. Artur arrancou aplausos calorosos em vários momentos de seu pronunciamento. “Manaus precisa mudar, precisa tirar do poder essas pessoas que continuam agindo como donos do Estado, subestimando a inteligência do seu povo”, finalizou.

Texto: Jacira Oliveira
Fotos: Alexandre Fonseca

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