Amazonas obteve o segundo pior índice relativo de déficit habitacional do País, em 2010, segundo pesquisa da Fundação João Pinheiro em parceria com o Ministério das Cidades. De acordo com a pesquisa, o Estado possui uma carência de 193 mil unidades habitacionais, sendo 79% na área urbana e 21% na rural.
O déficit habitacional relativo do Estado, que dimensiona a carência em relação ao total de domicílios da região e permite a comparação de regiões de tamanhos diferentes, foi de 24,2% bem acima da média nacional, 12,1%. O resultado ficou abaixo apenas do Maranhão (27,3%).
As informações são parte da publicação 'Déficit Habitacional Municipal no Brasil 2010', divulgada pelo Centro de Estatística e Informações (CEI) da Fundação João Pinheiro (FJP) e pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades. O estudo é anual e aborda os aspectos do setor habitacional no Brasil e a evolução dos indicadores, considerando a falta ou inadequação do estoque de moradias.
Calculados com base no Censo Demográfico brasileiro de 2010, os dados apresentam estimativas do déficit habitacional e da inadequação de domicílios para todos os 5.561 municípios brasileiros, o que permite tratar a questão habitacional de forma pontual e diferenciada.
Manaus ficou entre os cinco municípios com o maior déficit habitacional absoluto, 105 mil unidades, atrás apenas de Salvador (106 mil), Brasília (126 mil), Rio de Janeiro (220 mil) e São Paulo (474 mil).
Em termos relativos, Barcelos figura entre os dez piores índices com 58,2% de carência habitacional. Os maiores valores de déficit habitacional foram encontrados em São João do Arraial (PI), com 80,6%; São Benedito do Rio Preto (MA) com 73,9%; Anapurus (MA) com 69,3%; Marajá do Sena (MA) com 68,2%; Antônio Almeida (PI) com 61,9%; Matões do Norte (MA) com 60,9%; Mirador (MA) com 60,3%; Matias Olímpio (PI) com 58,8% e Aldeias Altas (MA) com 58,2%, empatado com Barcelos.
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