Trair e coçar vai começar -
“Virou suruba”, digo, para definir o quadro da política nativa baré nestes dias em que todos os políticos conversam com todos, se prometem a todos e traem todos ao mesmo tempo.
Invoco Freud e a psicanálise para explicar as relações múltiplas do PT, PCdoB, que está na cama do PMDB, instalado nas secretarias da Agricultura e do Trabalho em uma penca graúda de cargos de alto coturno, e ao mesmo tempo o PT namora quase às escondidas com o PTB de Amazonino Mendes.
Ora, pois, na política do Amazonas, nestes tempos bicudos de fim de feira do governo Eduardo Braga (PMDB), a política dá exemplos que confirmam o adágio “trair e coçar é só começar. Até porque, no salve-se quem puder do fim de ciclo, cada qual procura o seu caminho.
No PMDB, muita gente não leva a sério a candidatura do vice Omar Aziz (PMN), “lerdo engano”. Não porque não goste do Omar, mas porque é gente habituada às benesses do governo e quer continuar na mesma condição. Nada mais natural que procurem o barco de Alfredo Nascimento ou Amazonino Mendes, que aparecem, bem, em todas as pesquisas de opinião.
Aliás, o vice-governador Omar Aziz, meteu-se em nova confusão, na realidade os seus irmãos o meteram. Invadiram o campus da Universidade Federal do Amazonas, agrediram a socos e pontapés, “dentro da sala de aula”, o professor Gilson Monteiro. Omar, não tem musculatura eleitoral para candidata-se a cargos majoritários. Como escrevei em post anterior: A impunidade alimenta o crime.
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