terça-feira, 19 de maio de 2009

Evasão Fiscal começou com Carijó.

Fiona
Foto: José Garcia

Licitação dirigida, apontada em um jornal local, e as declarações da secretária municipal de Economia e Finanças Públicas do município, Maria Helena Oliveira, feitas a uma rádio local na manhã desta terça-feira, 19, movimentaram as discussões na Câmara Municipal de Manaus.

O vereador Marcelo Ramos (PC do B) cobrou esclarecimentos de Maria Helena sobre a indicação da empresa DFS para a contratação de um software que aumentaria a arrecadação de Manaus. O parlamentar considerou absurda a afirmação da secretária de que o sistema da prefeitura de Manaus é tão falho que se anula um débito fiscal apenas apertando um botão e isso seria passível de acontecer sem registro de quem executou a ação.

O vereador Homero de Miranda Leão "Frangolino" destacou que a pasta apresenta problemas previdenciários e financeiros gravíssimos.

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Essa evasão fiscal começou no ano de 1998, com o secretário de finanças Luiz Alberto Carijó, auditor fiscal de carreira, Carijó, preparou sua candidatura política calçado na isenção de IPTU – ITBI.

O período 1999 – 2001, tempo áureo na SEMEF. Essa mega evasão fiscal foi fruto de denúncia do ex-corretor de imóvel Paulo Farias, na PF, lembram? Carlos Moura era o chefe do setor responsável pelo calculo do ITBI - IPTU. O servidor José Raimundo da Silva “JR”, era o cara encarregado do setor de informática da secretaria. Os dois são diretores da Câmara Municipal de Manaus. "A falha" vem de muitos anos atrás.

A evasão fiscal deu fruto: Mandato de vereador a Luiz Alberto Traírão Carijó. Um simples auditor fiscal virou morador de condômino de luxo na Ponta Negra.

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O vereador Mário Bastos “Filhote dos Câmaras” fez graça com os nomes do prefeito e o ex-prefeito de Manaus. Amazonino Corrêa. A ironia é uma clara divergência entre a bancada evangélica e o palácio da compensa.

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A irmã do prefeito Amazonino Mendes “Gagánino”, Marise Mendes “Fiona”, quase teve um ataque de nervos: “Meu Deus, o Marcelo, o vereador Marcelo Ramos, grita muito. Já falei por Homero vamos gritar, estou quase surda, fui ao otorrino, não é possível ouvir tantos gritos”. “Fiona” estava irritada com o decibel no discurso do vereador Marcelo Ramos “Pato Rouco”.

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