Lula comete gafes na Turquia. Presidente 'ampliou'
fronteira seca do Brasil para 17 milhões de quilômetros
Zero Hora - Como primeiro presidente da República a visitar a Turquia, Luiz Inácio Lula da Silva fez ontem um discurso marcado pela informalidade para as autoridades do país. Sem ser muito bem compreendido pela plateia de empresários, Lula brincou dizendo que, no Brasil, todo vendedor de roupa ou de qualquer produto oferecido de porta em porta é identificado como “turco”. Antes de Lula, o único chefe de Estado brasileiro que havia passado pelo país foi o imperador Dom Pedro II, em 1875.
O presidente embarcou para a Turquia com a missão de ampliar o comércio entre os dois países. Diante da incompreensão de sua manifestação, Lula tornou a explicar: "Qualquer vendedor que for vender um produto na casa das pessoas, prontamente ele é chamado de turco. Eu não sei se é o turco nascido em Istambul ou no tempo do Império Otomano, nascido na Arábia Saudita ou no Líbano". E complementou: "É preciso fazer jus a essa especialidade de comercializar do povo turco para que possamos estreitar as relações".
Os turcos não são árabes e nem falam a língua árabe. A presença de turcos na imigração no Brasil é pequena, e as populações vindas do Líbano e Síria apenas ganharam esse nome por chegarem ao país com passaportes do Império Otomano. Lula cometeu ainda uma gafe ao errar a escala de grandeza na apresentação das fronteiras brasileiras. O presidente embasbacou os turcos ao dizer que o Brasil tinha “17 milhões de quilômetros de fronteira terrestre”, quando na verdade são 15.719 quilômetros.
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