Andressa Mendonça presenciará a primeira audiência da ação penal em que o marido é réu. O bicheiro desembarcou nesta segunda-feira na PF em Goiânia
Andressa Mendonça, esposa do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou nesta terça-feira (24) de manhã à sede da Polícia Federal, em Goiânia, para acompanhar a primeira audiência da ação penal em que o marido é réu. Cachoeira é acusado de corrupção, entre outros crimes.
Detido no presídio de Papuda, em Brasília, Carlinhos Cachoeira chegou nesta segunda-feira (23) em Goiânia e foi levado para a Superintendência da Polícia Federal. A segurança no local foi reforçada com policiais federais e agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Andressa obteve autorização do juiz Alderico Rocha, da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, para um encontro de cinco minutos com o marido em uma sala do prédio. Ela também esteve ontem na sede da PF e entregou um bilhete ao marido. No papel, escrito à mão, conforme reportagem da Folha de São Paulo, o bilhete dizia que o amor entre eles "era mais forte que tudo" e que estava rezando pelo marido. Um homem também pediu que policiais entregassem uma bíblia a Cachoeira.
Ainda de acordo com a reportagem, abatido e visivelmente mais magro - seus familiares estimam que ele tenha perdido 18 quilos - Cachoeira chegou ao auditório da Justiça Federal de Goiás nesta manhã e sentou-se próximo a outros réus do caso, como o ex-vereador Wladimir Garcez e o sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá.
A Justiça Federal de Goiás marcou para esta terça as audiências de instrução para o julgamento de Cachoeira, e outros sete membros da organização criminosa comandada pelo bicheiro. O processo é resultado da operação Monte Carlo, em que 81 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público. Nesta terça serão ouvidas as testemunhas de defesa e acusação. Amanhã, quarta-feira (25), será a vez dos réus prestarem depoimentos.
Ex-cunhado é solto
O ex-cunhado do bicheiro, Adriano Aprígio, foi solto no final da tarde desta segunda-feira (23) do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Goiás após pagar fiança de R$ 10 mil.
Aprígio estava detido desde o dia 6 de julho acusado de enviar um e-mail ameaçador à procuradora Lea Batista de Oliveira, que atuou nas investigações contra o grupo criminoso chefiado por Cachoeira. Na mensagem, encaminhada em junho, o remetente anônimo se mostrava inconformado com a dura atuação do Ministério Público no caso.
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