O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse apostar que sua trajetória de alta nas pesquisas vai continuar e que não é "uma intenção de voto superficial".
"Sempre acham que vou cair, que [o cenário] vai mudar. Não sou intenção de voto superficial", disse Russomanno, que afirmou estar "feliz" com o resultado da pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (21). Segundo o instituto, Russomanno tem 26% das itenções de voto na capital e está tecnicamente empatado com o candidato José Serra, do PSDB, que tem 30%.
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Na pesquisa anterior, do dia 27 de junho, Russomanno tinha 24% das intenções de voto. Desde janeiro, o candidato cresceu nove pontos percentuais.
Sobre os adversários Fernando Haddad, do PT, e José Serra, Russomanno disse não temer eventuais ataques. "Nem um lado nem outro tem interesse em me atacar. Até agora só atacaram um ao outro", disse.O candidato do PRB atribui seu desempenho aos "22 anos de trabalho" como defensor dos direitos do consumidor.
O PSDB informou que José Serra não comenta pesquisas eleitorais. A assessoria da campanha de Fenando Haddad foi procurada, mas não respondeu à reportagem.
Programa de TV
O apresentador subiu nas pesquisas mesmo estando fora da TV. Seu quadro "Patrulha do Consumidor" está há 20 dias fora da grade do programa "Balanço Geral", da TV Record.
A propaganda eleitoral gratuita começa no dia 21 de agosto, e Russomanno deverá ter 2min8s de tempo de TV. Os maiores tempos, porém, serão dos candidatos Serra e Haddad, que deverão ter 7min35s e 7min22s na TV, respectivamente.
Em seu quadro na TV, o ex-deputado já atacou a administração do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Na edição do último dia 25, por exemplo, Russomanno apontou problemas na conservação do estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu: “é um estádio do governo, e a prefeitura deveria cuidar”, disse.
Em março, o jornalista criticou o metrô --administrado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB)-- porque o elevador que garante acesso de cadeirantes à estação Ana Rosa estava quebrado. Russomanno acionou a PM (Polícia Militar) e classificou o problema como "crime".
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