quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Central clandestina de escuta em Maués




Enviado especial - Agripino de Jesus: 

A polícia federal por volta das 17:00h, 03 de outubro (quarta-feira) estourou uma central clandestina de rádio comunicação pertencente ao candidato a prefeito de Maués, Júnior Leite (PDT), após denúncia encaminhada ao juiz eleitoral do município Dr. Márcio Pinheiro Torres, o magistrado determinou a expedição de busca e apreensão na rua presidente Costa e Silva casa 319, (foto)
centro, próximo ao estádio municipal, residência de propriedade da irmã do candidato a prefeito, Carla Leite, que foi presa, comprando votos na última campanha para deputado estadual em 2010 e por isso responde a processo na justiça. Ambos são sobrinhos do deputado estadual Sidney Leite (DEM), que pessoalmente coordena a campanha do sobrinho em Maués. A polícia federal apreendeu o receptor/transmissor de radiofonia que estava fixado em uma antena externa que captava ilegalmente sinal de rádio transmissão. O delegado da policia federal Dr. Solano encaminhou o receptor transmissor ao cartório eleitoral do município. A polícia federal informou ainda que esse transmissor estava instalado a mais de 30 dias no município e prejudicava os sinais de telefonia celular das empresas (vivo TIM, oi e claro). Os militantes do candidato Júnior Leite (PDT) estavam usando os rádios transmissores em seus eventos eleitorais no município. Além disso, a polícia federal foi até a casa do Deputado Estadual Sidney Leite (DEM) e ordenou a rápida retirada de cinco policiais, que estavam trabalhando de segurança particular para o candidato Junior Leite, pois os mesmos não tinham autorização da secretaria de segurança para realizarem este serviço. Vale lembrar que há duas semanas o candidato Júnior Leite (PDT) e a candidata à vereadora Ana De’ Carli protagonizou o primeiro escândalo de crime eleitoral desta campanha quando foi aprendida uma embarcação transportando ilegalmente: rancho, combustível, material gráfico de campanha, além de utensílios domésticos e rabetas que seriam distribuídos como moeda para compra de votos.

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