DESESPERADO, PRB-AM MANDA ADVOGADO DO PTN-DF “FRAUDAR” ATA CONTRA VALENTE

Jonhson Michilles fazendo a denúncia no 5º. DIP

Candidato a deputado estadual, Jonhson Michilles (PRB), declarou, hoje,05, que o Diretório Estadual do Partido Republicano Brasileiro (PRB) no Amazonas enviou um filiado de outra sigla do Distrito Federal, o advogado Paulo Fernando Santos Vasconcelos (PTN-DF), para intimidar e obrigar os membros do PRB-AM a assinar uma ata retirando a candidatura ao Senado Federal de Fernando Valente, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM).

O caso foi denunciado à polícia. Jonhson disse que registrou um Boletim de Ocorrência (BO) no 5º. Distrito Policial (DP), localizado no bairro Santo Antônio, zona Oeste de Manaus, e ele afirmou que vai esperar providências. Pelo Código Processual Penal (CPP), a ação de Vasconcelos pode ser classificada como o crime de coação, conforme previsto no Artigo 22 do CPP. A pena nesse caso vai de um a dois anos de prisão, além de pagamento de multa.

Em depoimento à polícia, Jonhson declarou que Vasconcelos chegou à sede do PRB-AM, ontem, declarando-se interventor da Executiva Nacional do PRB e mandando os membros da sigla no Amazonas retirarem à candidatura de Valente. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o nome de Vasconcelos consta como candidato a vice-governador na chapa de Newton Lins (PSL), na coligação “Quero Mudar”.

Diante da filiação partidária do advogado, Jonhson Michilles questionou a legitimidade do procedimento junto aos filiados do PRB-AM. “Como pode um advogado de outro partido (PTN) e de outra região (Distrito Federal) vir mandar no partido do meu Estado. Quem ele pensa que é? E o mais grave foi a forma como o advogado nos fez assinar a ata: ele nos coagiu”, questionou.

Jonhson disse, ainda, que por conta da coação e do receio de ser expulso do PRB – uma vez que disputa uma vaga de deputado estadual pela sigla – acabou assinando a ata que retirou a candidatura de Fernando Valente.

O documento, ainda, será analisado pelo TRE-AM e Valente terá o direito de se defender. Apesar das ameaças, o candidato a deputado pelo PRB-AM disse que, na condição de cidadão, sentiu-se no dever de denunciar o caso à polícia. “Não podia deixar que uma arbitrariedade como essa ficasse impune. O Estado precisa se pronunciar sobre a situação”.