O termo “quinta coluna” se tornou popular porque o escritor americano Ernest Hemingway (1899 – 1961) o escolheu como título de sua única peça de teatro – ambientada em Madri sitiada e publicada em 1939. Aos poucos, a expressão foi perdendo sua herança franquista e passou a designar, em geral, a presença (real ou suposta), dentro de uma cidade ou de um país, de aliados das forças invasoras externas. Assim, por exemplo, os foragidos cubanos, na invasão da Baía dos Porcos, contavam com uma quinta-coluna que não se manifestou. E à resistência antifascista na Itália ou na França funcionaram como quintas-colunas, libertando algumas das maiores cidades (Milão e Paris, entre outras) antes mesmo que chegassem os libertadores.
Enfim, sem mais delongas, para os admiradores da psicologia e do mundo pós-moderno, indico um subsecretário municipal como membro da quinta coluna manauara. Coleção primorosa de textos (que remeteu ao Blog) comenta assuntos que vão desde relações conjugais, adolescência, intrigas palacianas, bajulação, jogo de poder, conspiração. Passando pelos expoentes da canalhice, da venda e compra de confiança, e das artes em geral, sempre com uma visão que procura iluminar as questões mais urgentes de nosso tempo. Seus textos também podem ser encontrados em blog sujo (não no Blog do Pávulo) em site bisbilhoteiro. Boa leitura a todos! Que façam bom proveito dessa literatura-terapia e, deixem a quinta-coluna agir.
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