O presidente da Câmara Municipal de Manaus, Isaac Tayah (PTB), classificou de lamentável a atitude do vereador Waldemir José (PT), que na última sexta-feira deu entrada em um mandado de segurança na Justiça Estadual exigindo que o petebista instale a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o transporte coletivo em Manaus, proposta por Waldemir.
Durante discurso, Tayah lembrou que houve um acordo entre as lideranças partidárias da Câmara, que optaram pela realização de um Fórum sobre o transporte coletivo na cidade, do qual sairá um documento conclusivo que posteriormente será avaliado por todos os parlamentares. O presidente lembrou ainda que a reunião entre as lideranças contou com a participação do líder do PT na Casa, Ademar Bandeira, e do próprio Waldemir José.
“Se a conclusão do Fórum não for aceita pela maioria, podemos sim ter uma CPI. Mas por enquanto preferimos evitar confrontos, entrando num acordo. O presidente não vai fazer algo sozinho, não vai fazer algo contra a população. Agora, aquele que quebra o acordo, deve refletir sobre sua atitude”, declarou o petebista.
Tayah disse que respeita as pessoas que assinaram o abaixo assinado proposto por Waldemir, mas destacou a existência do Regimento Interno da Casa, que exige além do número mínimo de assinaturas, a existência de um fato concreto para que uma proposta de CPI vá à votação em plenário.
“O pedido de CPI deve ter um fato concreto, não pode ser uma especulação. A Casa recorreu de outro mandado de segurança que também interferia nos assuntos internos do parlamento. Lembro que CPI não é algo terminativo, só encaminhamos a conclusão para a justiça. Houve inclusive outra CPI sobre a tarifa que determinava que R$ 0,20 fossem devolvidos e nada foi feito. Não vamos permitir bagunça nessa Casa”, alertou.
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