segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Especulação

O governador Omar Aziz (PMN), estuda uma mexida no tabuleiro federal. A deputada Rebecca Garcia (PP), assumiria uma secretária estadual; doutor Luiz Fernando (PMN), alçado ao parlamento, Omar mata dois coelhos de uma cajadada. Atende à cota partidária nacional e trás Rebecca ao cenário local. Leia-se candidatura em 2012, a prefeitura manauara.

Boato de lesbianismo levou à agressividade de Dilma

O tom agressivo empregado por Dilma Rousseff no debate presidencial da noite passada tem origem num boato.

O comitê de campanha da pupila de Lula foi informado acerca de um falso processo judicial que circula na internet.

Na peça, um suposto advogado aciona Dilma em nome de uma hipotética ex-doméstica da candidata.

A empregada fictícia sustenta no processo de fancaria ter mantido com Dilma um relacionamento amoroso de 15 anos. Cobra indenização.

Há três dias, o deputado eleito Gabriel Chalita (PSB-SP) tratou do tema em conversa com um petista ligado ao comando da campanha de Dilma.

Chalita contou que um religioso o havia procurado para dizer que recebera cópia de processo em que Dilma era acusada de lesbianismo.

O interlocutor pediu a Chalita que aconselhasse o bispo a checar o número de registro na OAB do advogado que assina o processo. “Não existe. É falso”, disse.

Em diálogos privados que antecederam o debate nos estúdios da TV Bandeirantes, Dilma e seus operadores atribuíram a aleivosia à campanha de José Serra.

Entre quatro paredes, a candidata petista se disse “indignada”. Para ela, o boato do processo tornou incontornável a inclusão da "baixaria" no rol de temas do debate.

Vem daí a decisão de Dilma de inquirir Serra, já na primeira pergunta, acerca da boataria que viceja no “submundo” virtual.

Como as suspeitas contra Serra não estão escoradas em provas, Dilma evitou mencionar o falso processo. Soou genérica:

“Acredito que uma candidatura à Presidência tem por objetivo engrandecer o Brasil, discutir valores e projetos para o futuro”, disse ela para Serra.

“Sua campanha procura me atingir por meio de calúnias, mentiras e difamações. [...] Seu vice, Índio da Costa, a única coisa que ele faz é criar e organizar grupos, até para me atingir com questões religiosas...”

“[...]...Você considera que essa forma de fazer campanha, que usa o submundo, é correta?”

Serra centrou sua resposta na polêmica sobre o aborto e no ‘Erenicegate’. Disse que Dilma confunde “verdades e reportagens com ataques”.

Um integrante do comitê petista contou ao repórter que, antes do início do debate, chegou aos ouvidos de Dilma outra “informação”.

Segundo ele, um panfleto apócrifo contendo ataques à candidata teria sido distribuído em templos evangélicos do Rio, neste domingo (10).

No folheto, Dilma é associada, de novo, à defesa do aborto. O texto a acusa de ser a favor da “matança de criancinhas”.

Foi por essa razão, informa o operador da campanha petista, que a candidata levou aos holofotes o nome da mulher do antagonista.

“Sua esposa, Mônica Serra, disse o seguinte: ‘A Dilma é a favor da morte de criancinhas’.”

Mônica teria dirigido o comentário a um eleitor, durante caminhada pelas ruas de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ). Coisa do mês passado.

Serra esquivou-se de responder. Presente à platéia da TV Bandeirantes, Mônica não se deu por aludida. Disse que não sabe do que Dilma está falando.

Ouvido pelo blog, um membro da campanha tucana tachou de “alucinação” a alegada vinculação de Serra ao falso processo que retrata Dilma como lésbica.

Como se vê, a disputa eleitoral de 2010 caminha a passos largos para um lodaçal que não dignifica a atividade política.

Fonte: Blog Josias de Souza

sábado, 9 de outubro de 2010

Visita às instituições


A primeira-dama do Estado, Nejmi Aziz, visitou nesse sábado, (09), algumas instituições para reafirmar seu compromisso nos projetos sociais do município, além de realizar entregas de brinquedos para as crianças e adolescentes. Uma das instituições visitadas foi o Abrigo Moacyr Alves que atende e acolhe crianças e adolescentes há mais de 28 anos e exerce um papel de fundamental importância na sociedade.

Em sua visita, a primeira-dama conheceu a nova enfermaria inaugurada recentemente pela instituição, a equipe, o funcionamento do abrigo, assim como as 50 crianças e adolescentes abrigados na instituição.

Para a diretora do abrigo, Claudete Ciarlini, receber visitas na instituição é muito importante, para que a mesma seja divulgada e para que a sociedade olhe para as 50 crianças abrigadas e possa fazer a sua parte.

O Abrigo é uma unidade de acolhimento de crianças e adolescentes portadores de deficiência (neuropatia e mentais), além de desenvolver diversas atividades sociais, culturais e educacionais.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Artur Neto denuncia suposto esquema de compra de voto

O senador Arthur Neto (PSDB) encaminhou na manhã de hoje ao Ministério Público Federal (MPF) denúncia de suposta compra de votos e abuso do poder econômico por parte dos adversários vitoriosos ao Senado, Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB). A assessoria do MPF confirmou o recebimento da denúncia, com o pedido de quebra de sigilo bancário da empresa A.C. Nadaf Neto Assessoria, que coordenaria o suposto esquema de compra de votos.
De acordo com Virgílio, o esquema teria funcionado "maquiado" de pagamentos a cerca de 100 mil cabos eleitorais no interior, no valor de R$ 600 ou R$ 1,2 mil cada. "Os beneficiados com os cartões seriam os coordenadores das compras de votos, ficariam com R$ 100 ou R$ 200, e seriam encarregados de comprar entre 10 e 20 votos pelo valor de R$ 50 cada", acusou Virgílio.
O senador tucano acredita que os cabos eleitorais sejam pessoas que já recebem uma bolsa por meio de cartão bancário do Bradesco, no programa Bolsa Floresta, administrado pela Fundação Amazonas Sustentável, uma parceria do governo do Estado com a instituição financeira.
Virgílio apresentou sete cartões do banco, segundo ele, entregues espontaneamente por vendedores de voto que se ofereceram para denunciar o suposto esquema. Também apresentou três cartas com senhas.
A reportagem procurou a assessoria do banco, questionando se os cartões apresentados seriam, como disseram os acusados, parte de contrato com a empresa A.C. Nadaf Neto para pagamento de cabos eleitorais ou que tipo de contrato explicaria o uso dos cartões. A assessoria do banco, em São Paulo, informou que "desconhece o assunto da denúncia".
A reportagem também procurou o proprietário da empresa, Abrahim Calil Nadaf Neto, mas não obteve sucesso. Outro questionamento de Virgílio ao MPF é baseado em publicação no Diário Oficial do município do dia 28 de setembro, que consta que Nadaf, servidor público da secretaria municipal de Finanças, está cedido desde 2007 para trabalhar para o governo estadual, prorrogando naquela data seu trabalho por mais um ano ao Estado.
"Soube da história por pessoas envolvidas (no suposto esquema) que se ofereceram para denunciar o fato ao Ministério Público, e cabe ao órgão investigar. Minha eleição foi roubada pelo ódio e pelo despudor, mas não ficarão impunes", disse o tucano.
Prestação de contas
O advogado de Vanessa e Braga, Delcio Luis dos Santos, afirmou que os pagamentos foram feitos no valor de R$ 600 a R$ 2 mil a cerca de 6 mil cabos eleitorais em todo o Estado. Ele não soube informar o valor total da despesa. "Vamos prestar contas nome por nome (dos cabos eleitorais) à Justiça Eleitoral, conforme manda a lei", destacou.
Segundo nota enviada pela assessoria de Vanessa Grazziotin, "todos os seus cabos eleitorais assinaram contratos e receberam cartão do Bradesco para facilitar o pagamento, individual e intransferível e se alguém recebeu e repassou dinheiro foi de inteira responsabilidade do contratado".
Segundo o advogado de Vanessa e Braga, a empresa de Nadaf trabalha para as campanhas do PMDB desde 2008 e ele desconhece que o proprietário seja funcionário público. "O contrato é com a pessoa jurídica, não com a física", disse.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa do governo estadual para saber qual o serviço que Nadaf prestaria à administração do Estado, mas não obteve resposta. Também procurou a assessoria de imprensa da prefeitura de Manaus para saber qual seria a função do servidor e seu salário, já que, segundo o Diário Oficial, o ônus desde 2007 é do órgão de origem. A prefeitura também não respondeu.

Projeto UCA em Manacapuru

Foto: João Luiz Neto
Vice - Prefeito Messias Furtado nos recebendo em Manacapuru.



Um computador por Aluno (UCA), essa é a meta do prefeito Angelus Figueira (PV), através de projeto pioneiro, ousado e importante ferramenta pedagógica. “Compramos 668 computador para uma experiência piloto com os alunos da rede municipal de ensino, Escola Zoraida Ribeiro Alexandre está sendo preparada para o pontapé inicial, ainda neste mês de outubro". Comenta o secretário de educação Ariovaldo Ferreira (foto).

Aluno em sala de aula - Escola Zoraida Alexandre.

Temperatura alta pós eleção.

Últimas dos bastidores

O ex- candidato a deputado federal, ex-vereador e empresário portuário Paulo D’Carli retorna ao ninho do PRTB, pragmático, está de olho gordo na cadeira de Fausto Souza. Tudo dentro da legalidade e da imoralidade.

Política do tambaqui na berlinda.

O deputado federal Silas Câmara trabalha em ritmo forte para conquistar a cadeira de prefeito em 2012. Canta e decanta (no sentido de purificar) nos quatro cantos da cidade que vai assumir a presidência do PDT-AM, a chapa teria no mínimo duas siglas PSC – PDT, com tempo razoável de rádio – TV.
O litoral pedetista, os terçados, foices, martelos, serão convidados a pegar o beco por livre e espontânea pressão; tem até slogan: “Fora derrotados”.

Quando precisa de voto! Aparece.

Sábado dia 02, o bar do Madrugada é invadido pelo deputado federal Praciano, “a visita’ é uma gentileza do companheiro petista, a muito tempo não dar as caras por essas bandas, antes era um fiel boêmio do Madrugada. Observa um ex-aliado.
Recebido com indiferença, Praciano sai pagando cervejas e cumprimentado os presentes. O barman Zé Maria, sempre atencioso, prestativo, evita o parlamentar. “Praciano quer é voto, amazonense não deve votar em cearense”. Detona Zé.
Companheiros, o Praciano pagando cervejas, têm coisa errada, o cabra é pirangueiro de dar dó, nunca pagou porra nenhuma, se não fossem as primas e os pés inchados do Madrugada, não acreditava.

Washington Régis comprou votos.



O ex-prefeito de Manacapuru, Washington Régis, eleito deputado estadual, poderá perder o mandato. A prisão em flagrante de Edivaldo Ricardo Correia e Sinara Vasconcelos Figueiredo com cerca de 20 litros de gasolina, no domingo, dia da eleição, pode começar a tirar o sono do mais novo parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas.

Levada a 1ª Delegacia Regional de Manacapuru, Sinara confessou que o combustível apreendido seria usado para transportar eleitores de Washington Régis para o município de Caapiranga.
De acordo com Sinara, a distribuição da gasolina era feita por veículos durante a madrugada em vários locais e para pessoas contratadas para fazerem o transporte dos eleitores. Em seu depoimento, disse ainda que Edivaldo, no momento da prisão ateria ameaçada de morte, caso ela contasse que a gasolina era para transportar eleitores de Régis.