Questionando a licitação para instalação de câmeras de segurança nas escolas municipais, o vereador oposicionista Marcelo Ramos (PSB) subiu à tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), durante o pequeno expediente desta quarta-feira, para apontar o que considera três erros básicos na licitação.
Primeiro ele citou um erro operacional, pois depois de filmar o que acontece nas escolas não teria quem atuasse, pois a prefeitura cancelará o contrato com as empresas de segurança.
O segundo ponto é justamente a demissão de dois mil seguranças, e o terceiro, é o que ele chama de licitação viciada, que exige um Centro Operacional de Vigilância Escolar.
" É uma brincadeira esta licitação que coloca as câmeras e filma sem ter quem atue, além disso, o impacto social é grande, afinal serão extintos dois mil postos de trabalho, e a prefeitura pegará R$ 43 milhões e colocará no bolso de quem ganhar a licitação. O pior é que a licitação exige um centro que ninguém tem e se alguém já possui é porque mandaram fazer", afirmou.
Marcelo sugeriu que seja feita uma audiência pública com a participação da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Sindicato dos Vigilantes e até o CIOPS (Centro Integrado de Operações de Segurança), pois segundo o vereador, quando as câmeras de segurança foram instaladas na cidade, o efetivo de segurança foi aumentado.
"É inadequado instalar as câmeras e tirar os homens que fazem a segurança nas escolas, pois as câmeras acabarão apenas servindo para ver filmes", ironizou. "Se alguém me disser o que é o Centro de Vigilância Escolar, volto e elogio a licitação. Depois quando entro com liminar e ação popular, eu sou o chato", completou.
Nota do Blog.
A preocupação do mancebo Marcelo Ramos é valida. Mas, essas empresas de vigilância, limpeza e conservação das escolas – são useiras e vezeiras nas dispensas de licitações. Visam – Servisam.
A farra começou na seara do “socialista” Serafim Corrêa – e enricou os Pachecos da vida. Estou mentido Marcelo?
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