O radialista Jefferson Coronel, uma espécie de faz-tudo (principalmente falcatruas) do senador Alfredo Nascimento, pré-candidato a governador do Amazonas pelo PR, é dono de uma grande vinícola no Rio Grande do Sul, sua terra natal.
A informação é de um ex-amigo de Jefferson Coronel. Indignado por ter sido ludibriado por Coronel em uma transação imobiliária, o ex-amigo disse ao BLOG DO ANTÔNIO ZACARIAS que o bajulador-mor de Alfredo Nascimento construiu a vinícola com propinas milionárias que recebeu de agências de publicidade quando ocupou o cargo de secretário de Comunicação na Prefeitura de Manaus e no Estado por diversas vezes.
“O Jefferson Coronel está milionário. Além de possuir uma sofisticada vinícola no Rio Grande do Sul, ele é dono de dezenas de imóveis naquele Estado e também em Manaus, embora a maioria deles esteja em nome de laranjas”, garantiu o ex-amigo, que afirma ter trabalhado com Coronel durante 10 anos.
“O Jefferson Coronel possui uma grande experiência em embolsar dinheiro público através de agências de publicidade, é por isso que quem está no poder sempre chama ele para ser secretário de Comunicação”, ressaltou.
Foi em razão dessa maléfica experiência de Jefferson Coronel, segundo o ex-amigo, que em 2007 o então prefeito Serafim Corrêa o convidou para ser seu secretário de Comunicação, em substituição ao jornalista Sebastião Assante.
O ex-amigo revelou que a missão de Coronel na Secretaria era montar com agências de publicidade um esquema de desvio de dinheiro público, utilizando toda a verba publicitária disponível no orçamento municipal.
Não foi à-toa, enfatizou o ex-amigo, que o crescimento da verba de publicidade, depois da posse de Jefferson Coronel como secretário de Comunicação, foi de mais de 100%.
“Em apenas 9 meses, a Prefeitura de Manaus investiu R$ 18,7 milhões em publicidade, rateados entre a TAPE, OANA E SAGA”, lembrou.
“Somente a Oana recebeu da Prefeitura de Manaus, por força de um contrato de prestação de serviços, R$ 9.537.962.74, seguida da Tape com R$5.417,229,32.
A terceira agência, a Saga, trabalhou com R$ 3.067.807,17. Desse dinheiro todo, o Jefferson Coronel e o Serafim ficaram com 20% e 30%”, concluiu.
Fonte: Blog do Antônio Zacarias
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