quinta-feira, 13 de maio de 2010
Lula envia o “bolsa Copa” para o Congresso
Planalto quer dar R$ 100 mil a cada ex-jogador de 58, 62 e 70
O discurso oficial do governo é sobre cortar gastos para conter a inflação, mas na prática vão sendo tomadas medidas contraditórias. Uma delas foi o projeto de lei da Presidência da República encaminhado ao Congresso nesta semana criando a “Bolsa Copa do Mundo”. Se virar lei, dará um prêmio de R$ 100 mil a cada um dos ex-jogadores campeões mundiais de futebol na Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970.
Não é só isso. Além desses R$ 100 mil iniciais, cada ex-jogador passaria também a ganhar um estipêndio mensal vitalício de até R$ 3,4 mil. O valor seria determinado na comparação com a renda atual do beneficiado. O teto será a aposentadoria máxima da Previdência Social, que é de R$ 3.416,54.
Renan opera para retirar Collor do páreo em Alagoas
O auxílio, diz o governo, “também será pago à esposa ou companheira, filhos menores de 21 anos ou inválidos, desde que a invalidez seja anterior à data em que atingiram 21 anos”.
Renan Calheiros, o grão-duque do PMDB, é a própria nuvem de que falava a raposa mineira Magalhães Pinto.
Olha-se para Renan, ele está aqui. Olha-se de novo, está ali. Olha-se outra vez, já está acolá.
Até bem pouco, Renan era aliado do governador tucano de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, candidato à reeleição.
Súbito, reaproximou-se de Fernando Collor (PTB), de cujo governo fora líder, mas do qual se afastara antes do impeachment.
Agora, fechado com Ronaldo Lessa (PDT), candidato ao governo alagoano, Renan conspira contra Collor, que postula a mesma cadeira.
Nesta quinta (13), Renan levou Lessa à presença de Lula. Vende o neo-aliado como a melhor opção de palanque para Dilma Rousseff em Alagoas.
Collor também se oferece para recepcionar Dilma. Mas Renan não considera adequado que a candidata do governo tenha dois palanques no Estado.
Candidato à renovação de seu mandato no Senado, Renan opera nos subterrâneos para retirar Collor do tabuleiro. Acha que Lula pode ajudar.
PP gaúcho fecha com Serra, o presidenciável tucano
O diretório do PP do Rio Grande do Sul declarou apoio à candidatura presidencial de José Serra (PSDB). Deu-se numa cerimônia realizada em Brasília.
Presentes, os presidentes nacionais das duas legendas: Sérgio Guerra (PSDB) e Francisco Dornelles (PP).
Coordenador da campanha tucana, Guerra tenta convencer Dornelles a integrar à chapa de Serra, na condição de vice.
Para Dilma, mensalão 'é crime de pessoas, não do PT'
A presidenciável petista Dilma Rousseff participou, nesta quarta (12), de sabatina promovida pelo de grupo gaúcho de comunicação RBS.
Na parte da inquirição dedicada à política, perguntou-se à candidata se é possível governar sem mensalão.
E Dilma: “Não só é possível como é uma exigência absoluta fazer isso”. Procurou afastar o ex-chefe do escândalo de 2005.
Perguntou-se a Dilma se a companhia de políticos como José Sarney, Jáder Barbalho e Fernando Collor não a constrange.
E ela: seja quem for o próximo presidente, “o Brasil vai precisar de coalizão para ser governado. O país é complexo e a realidade política exigirá coalizões”.
O importante, disse ela, é que essas coalizões sejam escoradas em compromissos programáticos. É o que acredita ter ocorrido na gestão Lula.
Mas, afinal, as (más) companhias a constrangem? “Não me constranjo nem um pouco. Não acho que seja uma questão pessoal...”
“...A governabilidade do país é uma questão de responsabilidade política”.
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