MANAUS- Um impasse que já "vem de outros carnavais" foi finalmente resolvido entre o Estado e as escolas de samba de Manaus. Os barracões onde são construídos os carros alegóricos e fantasias dos desfiles passam a ser de responsabilidade das agremiações.
A decisão foi tomada durante reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), na tarde de ontem, com a presença de cada um dos presidentes das oito escolas do Grupo Especial e representantes de órgãos de cultura do Estado e município, que assinaram um contrato de uso dos barracões.
Com isso, a conservação e manutenção ficará oficialmente sob responsabilidade de cada escola. "Ainda precisam ser definidas algumas cláusulas, como um repasse mensal do governo para ajudar na manutenção e despesas de luz e água", afirmou a procuradora do trabalho, Fabíola Salmito, que mediou a reunião.
A discussão de quem seria o responsável já vem se estendendo há anos e sempre é levantada durante o período de Carnaval, quando os galpões passam por uma série de fiscalizações do MPT para verificar condições de trabalho. O terreno onde estão os galpões é propriedade do Estado, que concede o local para as agremiações realizarem os seus trabalhos.
O MPT está atualmente realizando uma série de visitas aos barracões das escolas e já interditou os das escolas Sem Compromisso, A Grande Família, Balaku Blaku e Aparecida. Hoje, mais uma visita, dessa vez para fiscalizar a parte elétrica dos locais, está agendada.
A procuradora do trabalho, Fabíola Sulmita, informou que outras fiscalizações deverão ser realizadas durante toda a semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário