sábado, 3 de outubro de 2009

Estrela Verde III




Foto: José Garcia

Militantes ambientalistas do município de Manacapuru marcaram presença. O deputado Ângelus Figueira (PV), foi ovacionado pela militância do partido verde baré. O poeta Thiago de Melo declamou um poema em homenagem a estrela verde.

Estrela Verde II

Foto: José Garcia

Em clima de festa, o senador Artur Neto, o ex-prefeito Serafim Correa, o deputado federal Marcelo Correa, o deputado estadual Ângelus Figueira, os vereadores Jeferson Anjos, Luiz Mitoso, Marcelo Ramos, recepcionaram a futura presidente do Brasil. Marina Silva.

Estrela Verde.

Foto: José Garcia

A estrela verde Marina Silva visitou Manaus, nesta sexta, 2, ficou impressionada com o movimento em torno de sua candidatura à presidência da República. O partido verde nacional deu à benção aos novos filiados. O ex-vereador Luiz Fernando, Marcus Barros, Dra. Nelia, entre outros.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Manaus recebe Marina Silva do PV.


Marina Silva estará em Manaus

A Senadora Marina Silva (PV) e o presidente nacional do partido, José Luiz Penna, desembarcarão amanhã, 2, no aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, às 11:40h, onde concederão entrevista coletiva à imprensa.

A alta cúpula dos verdes estará na capital amazonense para participar do “Encontro Programático do Partido Verde”, que inclui em sua agenda, a filiação do ex-petista Marcus Barros, ex-vereador Luiz Fernando ao PV e outros novos militantes, representantes de diversos segmentos sociais do Estado.

O ato solene de filiação será aberto às 16:30 horas, pelo Presidente Nacional do PV, pelo Presidente Estadual, Ângelus Figueira, Presidente Municipal Jeferson Anjos e demais dirigentes do partido, no auditório Ruy Araújo da Assembléia Legislativa do Amazonas. A palestra da senadora Marina Silva encerrará o evento.

INDIGEGNAS COMEMORAM ENTREGA DA FEIRA DE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA


A presidente da Associação dos Feirantes do Centro do Município de São Gabriel da Cachoeira, Lucila Dessana acompanhada da secretária Bernadete Baré vieram a Manaus agradecer em nome das 83 famílias que sobrevivem daquela atividade ao deputado José Lôbo- PC do B, que em abril deste ano aprovou requerimento denunciando a demora injustificada para a entrega da referida obra causando enormes prejuízos as famílias que dependem diretamente da atividade de feirante para a sua sobrevivência.

Lembram elas, que cópia do documento foi encaminhado ao prefeito Pedro Garcia para que viabilizasse estudos no sentido de entregar, em caráter de urgência, a população do município, a Feira Municipal do Centro de São Gabriel com vistas ao desenvolvimento das famílias que necessitam daquele espaço.

Na época os feirantes vinham utilizando para a comercialização a área ao lado da CEAM, cujas condições são de absoluto abandono e depreciação, sendo visualmente impróprio para o exercício da atividade de comercialização de alimentos, sobretudo por causa da higienização precária que a área apresentava.

José Lôbo disse que ao tomar conhecimento do fato, procurou entrar em contato com o prefeito Pedro Garcia e encaminhou requerimento ao plenário da Assembléia Legislativa que foi aprovado por unanimidade para que a obra que estava há mais de dois anos semi-concluida fosse entregue com urgência uma vez que as famílias que dependem daquela atividade estão enfrentando acentuadas necessidades por conta do atraso causado por desavenças políticas entre os grupos que dominam o poder em São Gabriel da Cachoeira.

Wallace é cassado por 16 votos contra quatro



O deputado estadual Wallace Souza (PP) perdeu ontem (1/10) seu mandato parlamentar na Assembleia Legislativa, numa decisão difícil para a Casa. Wallace foi cassado por quebra de decoro parlamentar, por decisão de 16 colegas - o mínimo exigido eram 13 votos. Sem apoio político do próprio partido, ele assistiu impassível ao placar indicando que apenas quatros deputados votaram contra a cassação e três se abstiveram.

O destino político de Wallace foi selado em 3h30 de reunião. Com a cassação, Wallace Souza perde a imunidade parlamentar, o foro privilegiado para julgamento em Primeira Instância no Tribunal de Justiça e se torna inelegível por oito anos. Com isso, ele só poderá pensar em mandatos eletivos a partir das eleições de 2017.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Belarmino Lins, anunciou o resultado e promulgou a Resolução Legislativa, encaminhada para publicação no Diário Oficial do Estado. Durante toda a votação Wallace Souza permaneceu com a cabeça mergulhada entre os braços e só os retirou quando precisou deles para juntar livros e documentos e receber o abraço solidário do deputado Liberman Moreno.

Wallace acreditou até o último instante que poderia ser absolvido pelo plenário, chegando a mostrar, em 15 minutos de discurso, os extratos bancários que comprovaram a legalidade dos mais de R$ 250 mil apreendidos em sua casa.

Ele chegou a pedir perdão a cada um dos deputados e deixou a Deus a decisão que o plenário tomaria dentro de pouco tempo.

Antes de ser iniciada a votação, os deputados Arthur Bisneto, Marco Antonio Chico Preto e Luiz Castro questionaram o método secreto utilizado, uma vez que expor o voto ao público pode incidir em quebra de decoro parlamentar. Por isso o deputado Chico Preto não declarou seu voto.

Para Luiz Castro, a decisão tomada hoje marca o limite histórico de uma decisão que não foi determinada pelo caráter individualizado, mas por uma decisão de caráter pedagógico, que deve balizar a opinião da sociedade e credibilizar o político junto à sociedade.

Wallace: “Não há provas contra mim”



Nos 15 minutos que falou em sua defesa, antes da votação do projeto de resolução legislativa que decretou a perda de seu mandato, por quebra de decoro parlamentar, o deputado Wallace Souza (PP), mais uma vez, se disse inocente e pediu pela sua absolvição. “Entre condenar um inocente, absolvam, porque não há provas contra mim”, pediu. Wallace é acusado, entre outros crimes, de ligação com o crime organizado, tráfico de drogas e uso ilegal de armas, todos negados por ele.

O deputado se pronunciou após quase 45 minutos da defesa, feita pelo advogado Francisco Balieiro, que tentou derrubar uma a uma as contradições constantes das investigações da força-tarefa, baseadas nas acusações do ex-policial militar Moacir Jorge da Costa, o ‘Moa’

Durante a sua defesa, Wallace também aproveitou para apresentar cópias dos cheques emitidos pelo banco Bradesco, que comprovam, segundo ele, a legalidade do valor de R$ 240 mil, encontrado no cofre de sua residência pelos membros da força-tarefa, até então considerado ilegal. “Me tacaram pedra.

Mas quem nunca cometeu um pecado que atire a primeira pedra”, disse, citando um passagem bíblica e afirmando que o serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública fez questão de vazar para a imprensa, que o dinheiro era ilícito. “Tenho agora provas de que o dinheiro é licito e tenho provas para cada cheque emitido pelo Bradesco. Em nenhum momento auferi recursos que não fosse do meu trabalho. Tem a microfilmagem dos cheques”, garantiu.

Wallace pediu desculpas aos parlamentares por não ter apresentado a prova antes. Ele atribuiu a demora ao sistema bancário. “Mas é menos uma das mentiras, menos uma injustiça contra mim”, explicou ele, garantindo que o dinheiro, guardado no cofre era para emergência, uma vez que tem trombose, varize de esôfago, baço dilatado e outros problemas de saúde. “Quantas vezes em precisei me deslocar de Manaus em UTI aérea. Para isso é preciso ter dinheiro disponível”, afirmou.

Também pediu perdão dos colegas, por estarem passando pelo constrangimento. “Sei que não mereço estar passando por isso. Sei que todos sofrem, pois também não merecem. É um momento difícil julgar um colega. Tenho certeza que Deus vai tocar no coração de cada um. Sou inocente de tudo isso”, falou ele, assegurando que já foi condenado sem nenhuma prova. “Não fui ouvido em nenhuma das acusações”, lembrou ele, afirmando que Deus tem lhe dado forças e resistência para enfrentar essa fase difícil por que passa.

Wallace, de 51 anos, tem três filhos e não se conforma pelos crimes atribuídos a ele. “Se tivessem provas, eu mesmo renunciaria”, disse ele, lembrando que mesmo com a prisão de membros da suposta quadrilha comandada por ele, os crimes continuam ocorrendo e a violência aumentando. Ele citou, por exemplo, o assassinato do padre Rugerro Ruvoletto, na paróquia de Santa Etelvina.

Fez um apelo pela sua família e pediu desculpas aos filhos, genitores e à mãe dos meus filhos, por estarem sofrendo tanto. “Tenho humildade suficiente”, disse, encerrando seu discurso com a leitura dos salmos 35 e 36, que em um dos trechos diz: “Não deixem que meus inimigos se alegrem com minha derrota, por causa da minha desgraça...Levanta-te meu Deus e defende a minha causa..É o que eu peço, Justiça”.