O Prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto discutiu, na tarde desta quinta-feira, 21, a proposta do Plano Diretor que visa aumentar para 25 o número de andares dos prédios em Manaus. A reunião com o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Bosco Saraiva, o relator do Plano Diretor, Elias Emanuel, o diretor-presidente do Instituto de Planejamento Urbano (Implurb), Roberto Moita, e representantes da construção civil aconteceu no Palácio Rio Branco, Centro de Manaus.
Para o prefeito, Arthur Neto, a hora é de se repensar o futuro da cidade. “Nós temos exemplos de diversas cidades que apresentam gabaritos ilimitados para a construção desses prédios. Outras com gabaritos de 48 andares. Manaus não pode ficar como Sertãozinho, no interior de São Paulo, ou Macapá. Temos recursos técnicos para não tornar a cidade mais calorenta do que ela já é e assim desmistificar certas informações. Acredito que é hora de nós, todos juntos, repensarmos em uma cidade do futuro. O anteprojeto que a Prefeitura mandou é e sério”, garantiu.
De acordo com o prefeito, mesmo que a proposta tenha sido rejeitada pela Comissão Especial de Revisão do Plano Diretor, a prefeitura não vai medir esforços para aprovar a proposta, que é apresentada como uma forma de vislumbrar Manaus no futuro. “Vamos conversar com os vereadores de maneira respeitosa e exaustiva para chegarmos ao gabarito de 25 andares, que entendemos caber a metrópole como a cidade de Manaus. Se não fizermos isso, não vamos projetar a cidade de Manaus para o futuro”, explicou.
O relator do Plano Diretor, vereador Elias Emanuel, reiterou que a proposta dos 25 pavimentos ainda será discutida de forma mais ampla na Câmara. Ele apresentou um documento que mostra o gabarito de outras cidades do País. Atualmente, Manaus fica atrás de Rio Branco, no Acre.
”Agora nós vamos para o plenário. Nós tivemos 11 votos contrários, mas nós temos 38 vereadores que irão votar. Temos que pensar a cidade de Manaus como uma cidade de caráter de metrópole, que tem tudo para ter projeção mundial, que está no centro geográfico da Amazônia e tem o perfil para ser o centro econômico da região. Então, não podemos pensar em uma cidade pequena. Nós termos que fazer um plano diretor bem pensado e planejado, que vai ao encontro dos anseios da cidade pelos próximos dez anos.
Essa é a tarefa da Câmara, responder com responsabilidade e buscar uma cidade cada vez mais agradável para se viver”, garantiu.
Foto: Mário Oliveira
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