domingo, 8 de março de 2009

Frente anticorrupção tem poucas adesões, mas decide sair a favor da transparência total no Congresso

Não foi um lançamento muito numeroso: só 27 deputados (de um total de 513) e 2 senadores (de um total de 81). Mas a frente anticorrupção que acaba de ter sua primeira reunião em Brasília tomou uma decisão importante: vai trabalhar dando ênfase à necessidade de haver mais transparência nos Três Poderes, a começar pela radicalização da abertura no Poder Legislativo, o Congresso.

É notável (e compreensível) que nenhum petista tenha concordado em participar até o momento. E o PSOL, partido que mais grita no Congresso contra a corrupção, também se recusou, explicitamente, a tomar parte na iniciativa.

O PSOL apresentou razões claras. Os deputados Ivan Valente (SP) e Chico Alencar (RJ). Os dois são do PSOL. Apresentaram um argumento irretorquível: como poderiam ir a uma reunião com tantos tucanos que planejam, nesta semana, entrar com uma representação contra a deputada Luciana Genro, do PSOL do Rio Grande do Sul, porque ela fez acusações duras de suposta corrupção contra a governadora gaúcha, Yeda Crusius (PSDB)? “Nós estamos combatendo a corrupção no Rio Grande do Sul e não podemos ser punidos por isso”, diz Valente.
Nenhum deputado do Amazonas compareceu ao evento!

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