terça-feira, 10 de março de 2009

Lôbo bom.


Requerimento aprovado pelo Deputado José Lôbo-(PC do B) confirma para o dia 7 de abril a partir das 13horas, audiência pública no Plenário Ruy Araújo da Assembléia Legislativa para que seja feita uma explanação pública sobre o Projeto de Modernização da Unidade da Refinaria Isaac Sabbá/Refinaria de Manaus-(Reman), e sobre os recursos incluídos no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) para esta finalidade, com a presença da gerencia geral da Reman, Petrobrás, Ministério das Minas e Energia, Sindipetro, demais Sindicato afins e sociedade em geral.

Lembrou José Lôbo que a Refinaria Issac Benayon Sabbá, também denominada de Refinaria de Manaus (REMAN), completa 50 anos de existência no Amazonas, e desde a sua criação, proporciona indiscutível desenvolvimento para a região amazônica. Para se ter idéia, a REMAN contribui efetivamente, todos os anos, com cerca de R$ 500 milhões em ICMS, e atua no mercado na produção direta de GLP, nafta petroquímica, gasolina, querosene de aviação, óleo diesel, óleos combustíveis, óleo leve para turbina elétrica, óleo para geração de energia e asfalto.

Hoje, - acrescenta Lôbo - com capacidade instalada de 46 mil barris/dia, a REMAN visa à modernização de sua estrutura, considerando-se que a unidade é estratégica e importante para o desenvolvimento da Petrobras e do País como um todo, sendo, portanto, uma infra-estrutura positiva e de interesse nacional, todavia, a própria Petrobras fechou seu plano estratégico e a REMAN foi preterida dos investimentos de modernização até 2013. Tal posicionamento prejudica sobremodo a unidade de tão importante refinaria no nosso Estado.

GÁS DE URUCU


Lembra José Lôbo que a mudança da matriz energética do Amazonas, com a distribuição do gás natural via gasoduto Urucu-Manaus, tem exigido da REMAN investimentos altos em modernização. São cerca de US$ 700 milhões previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para os próximos cinco anos.

Esse investimento será necessário porque as termelétricas vão substituir o consumo de óleo combustível pelo uso do gás natural na geração de energia, de forma que o valor agregado do óleo vai sofrer uma redução considerável para a Petrobras. Ao ter um menor valor agregado, o óleo combustível terá que ser transformado em derivados mais nobres, como diesel, gasolina e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).

Prosseguindo disse Lôbo que o aproveitamento do óleo combustível na produção de derivados com maior valor agregado vai permitir que a REMAN, responsável hoje pelo abastecimento de 45% do mercado da região Norte, atenda 75% da demanda. Isso significa que a “importação” por cabotagem dos produtos da Bacia de Campos (RJ), que hoje contribuem com 55% do abastecimento da região, vai diminuir para 25%.
À exceção de Tocantins, todos os Estados do Norte são abastecidos pela Refinaria de Manaus Isaac Sabbá, que é a única unidade de refino da Petrobras na região.
Atualmente, por dia, a unidade da REMAN processa 6.500 m³ de petróleo vindo de Urucu (Coari), o que corresponde ao processamento de 46 mil barris.

Ao concluir José Lôbo disse que desse volume total refinado diariamente, 40% são transformados em gasolina e nafta petroquímica, 35% em diesel, 13% em óleo combustível, 5% em gás de cozinha (GLP), 5% em querosene e 1,5% em asfalto. “Como 25% da gasolina é produzida em forma de nafta, o diesel é o derivado produzido em maior quantidade na REMAN.

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